Demitida sem justa causa, depois de 23 anos de serviços prestados a FUNESO, a Professora Patrícia Peregrino, teve seu nome envolvido numa avalanche de denuncias por ter havido faltado 3 dias não consecutivos, durante sua campanha eleitoral, onde na cidade de São Lourenço da Mata, candidatou-se ao cargo de vereadora.
" Nunca soube que nenhum professor tivesse que responder a inquérito administrativo por faltar 3 dias as aulas, uma vez que todas as aulas foram repostas. Tinha 23 anos de casa, nunca tive nenhuma repreensão em minha conduta profissional e sempre tive responsabilidade para com meus alunos. Foi chocante para mim, depois de tanta dedicação a Instituição, ser demitida depois de um inquérito administrativo desnecessário e absurdo. Hoje estou satisfeita com o dano moral que a justiça do trabalho condenou a FUNESO a me pagar, não pelo valor que é praticamente simbólico diante de tantos anos de serviços prestados a faculdade. Vale ressaltar que, como se pode observar no processo, tive abaixo assinado com mais de 130 alunos pedindo para que eu não fosse afastada. Entramos com recurso para aumento de valores e pagamento de salários não realizados, além evidentemente de meu FGTS que não é depositado desde 1997.
Não existe nenhuma possibilidade de acordo com a Instituição, visto que a FUNESO não cumpre com suas obrigações há muito tempo e as notícias que nos chegam é de que também não honra com seus acordos. Dr. Paulo Azevedo (SINPRO), auxiliado pela Dra. Roberta Dantas, foram os responsáveis pela nossa vitória. A justiça está feita" Disse a professora Patrícia Peregrino.
AO escritório jurídico da FUNESO Ainda cabe recurso da condenação, mas espera-se que com o leilão do prédio, que possivelmente acontecerá no próximo dia 28 de agosto, tanto o FGTS quanto a indenização da qual foi condenada, seja paga.
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