Pernambuco 247 - O PSTU protocolou junto à Procuradoria-Geral Eleitoral um pedido de investigação sobre o jatinho utilizado na campanha presidencial do PSB e que caiu no dia 13 de agosto, matando o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, em Santos (SP). Além de questionar o fato de a prestação de contas parcial do PSB apresentada à Justiça Eleitoral não demonstrar os gastos com a aeronave, o PSTU também quer esclarecer a quem de fato o avião pertence.
Segundo o PSTU, o artigo 26 da lei 9.504/1997 diz que as despassa com deslocamento ou transporte do candidato e sua equipe devem ser registrados como sendo "gastos eleitorais". Citando a resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido também alega que os recibos eleitorais "deverão ser emitidos concomitantemente ao recebimento da doação, ainda que estimável em dinheiro", o que não aconteceu com o avião.
A legenda também questiona a propriedade do Cessna PR-AFA, que caiu no litoral paulista. Segundo o PSTU, o avião estava registrado em nome da Cessna Finance Export Corporation, que por ser uma empresa estrangeira não poderia ceder o avião para uso em campanhas eleitorais, "portanto sua doação é ilícita".
A relação do PSB com o uso da aeronave vem sendo questionada pelos partidos adversários no que diz respeito ao seu uso pelo ex-governador e posteriormente pela candidata a presidente Marina Silva. Até o momento o PSB não conseguiu esclarecer a situação.
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