O deputado federal por São Paulo e presidente do PPS, Roberto Freire, rebateu, em entrevista, as críticas que vem recebendo nos últimos dias pelo fato de ter solicitado que a Procuradoria-Geral da República investigue o ex-presidente Lula sobre um possível envolvimento no caso do "mensalão" a partir de denúncias publicadas na revista Veja.
Na matéria publicada pelo Blog do Jamildo, o parlamentar diz estar apenas cumprindo o seu papel de oposição ao Governo Lula e Dilma. Para ele, a sua história não contém manchas, ao contrário de Lula, que teria manchado o passado político do Partido dos Trabalhadores. Freire classificou as críticas desferidas contra ele por parte do PT de "jus esperniandi” e que acabam por descambar em agressão.
Ele também nega ser responsável pelo fim do PCB e diz não ter vínculos algum com o PSDB.
Veja a matéria na íntegra:
Lula manchou o nome do PT e o PT exovalhou o nome da esquerda, dispara Roberto Freire
O pernambucano deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, concedeu entrevista ao Blog de Jamildo afirmando que não está nem aí para o que lulo-petistas dizem contra ele. Freire, que já foi candidato a presidente da República pelo PCB, solicitou na última terça-feira (6) que a Procuradoria-Geral da República investigue o ex-presidente Lula sobre um possível envolvimento no caso do "mensalão".
A atitude provocou a reação de alguns, que o acusam de servir aos interesses do PSDB e trair sua história no "Partidão". Mas Roberto Freire avalia que ele está apenas cumprindo o papel de oposição ao governo Lula e Dilma.
A atitude provocou a reação de alguns, que o acusam de servir aos interesses do PSDB e trair sua história no "Partidão". Mas Roberto Freire avalia que ele está apenas cumprindo o papel de oposição ao governo Lula e Dilma.
"Isso é besteira! Eu não manchei minha história. Quem manchou alguma coisa foi Lula. Manchou o passado político do PT. Estamos só pedindo à Procuradoria-Geral da República o aprofundamento na investigação do mensalão, que é um crime reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal, que já condenou quadrilheiros à pena de cadeia."
"Eles querem chamar os quadrilheiros de heróis. O que posso fazer? Os petistas, não satisfeitos em não fazer autocrítica, ainda chama os quadrilheiros condenados de heróis. É de um sinismo atroz."
Roberto Freire avaliou ainda que todas as reclamações quanto a isso é direito deles, "é o jus esperniandi", e reclama que os petistas acabam partindo para a agressão.
O deputado lembra ainda que não tem mais qualquer vínculo com o PCB e nada tem a ver com um suposto fim do "Partidão". "Esses bobalhões não ficam dizendo que isso é uma decisão individual minha. Mas não fui eu que fiz essa mudança, foi decisão de dois terços dos delegados no 10º Congresso do PCB realizado em São Paulo, em 92."
"Diferente do PT, o Partidão é uma esquerda que pode ter cometido erros, mas nunca enxovalhou o nome da esquerda com corrupção."
Sobre as declarações de que ele estaria servindo aos interesses do PSDB, Freire sorriu e disse que a acusação não fazia sentido. "Eu nada tenho a ver com o PSDB. Eu fui fazer o pedido, mas ninguém do PSDB apareceu. O fato concreto é que nós entramos com o pedido sem o PSDB. A lógica dos fatos demonstram total incongruência com o que dizem", disparou.
Ele também nega ser responsável pelo fim do PCB e diz não ter vínculos algum com o PSDB.
Veja a matéria na íntegra:
Lula manchou o nome do PT e o PT exovalhou o nome da esquerda, dispara Roberto Freire
O pernambucano deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, concedeu entrevista ao Blog de Jamildo afirmando que não está nem aí para o que lulo-petistas dizem contra ele. Freire, que já foi candidato a presidente da República pelo PCB, solicitou na última terça-feira (6) que a Procuradoria-Geral da República investigue o ex-presidente Lula sobre um possível envolvimento no caso do "mensalão".
A atitude provocou a reação de alguns, que o acusam de servir aos interesses do PSDB e trair sua história no "Partidão". Mas Roberto Freire avalia que ele está apenas cumprindo o papel de oposição ao governo Lula e Dilma.
A atitude provocou a reação de alguns, que o acusam de servir aos interesses do PSDB e trair sua história no "Partidão". Mas Roberto Freire avalia que ele está apenas cumprindo o papel de oposição ao governo Lula e Dilma.
"Isso é besteira! Eu não manchei minha história. Quem manchou alguma coisa foi Lula. Manchou o passado político do PT. Estamos só pedindo à Procuradoria-Geral da República o aprofundamento na investigação do mensalão, que é um crime reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal, que já condenou quadrilheiros à pena de cadeia."
"Eles querem chamar os quadrilheiros de heróis. O que posso fazer? Os petistas, não satisfeitos em não fazer autocrítica, ainda chama os quadrilheiros condenados de heróis. É de um sinismo atroz."
Roberto Freire avaliou ainda que todas as reclamações quanto a isso é direito deles, "é o jus esperniandi", e reclama que os petistas acabam partindo para a agressão.
O deputado lembra ainda que não tem mais qualquer vínculo com o PCB e nada tem a ver com um suposto fim do "Partidão". "Esses bobalhões não ficam dizendo que isso é uma decisão individual minha. Mas não fui eu que fiz essa mudança, foi decisão de dois terços dos delegados no 10º Congresso do PCB realizado em São Paulo, em 92."
"Diferente do PT, o Partidão é uma esquerda que pode ter cometido erros, mas nunca enxovalhou o nome da esquerda com corrupção."
Sobre as declarações de que ele estaria servindo aos interesses do PSDB, Freire sorriu e disse que a acusação não fazia sentido. "Eu nada tenho a ver com o PSDB. Eu fui fazer o pedido, mas ninguém do PSDB apareceu. O fato concreto é que nós entramos com o pedido sem o PSDB. A lógica dos fatos demonstram total incongruência com o que dizem", disparou.
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