'É MELHOR CUNHA SE EXPLICAR EM VEZ DE SE VITIMIZAR'
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu neste domingo às declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que, correndo o risco de ter seu mandato cassado por corrupção, se faz de vítima e diz estar sendo 'perseguido' pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que estaria de 'conluio' com o Planalto; "Seria melhor o presidente da Câmara explicar à opinião pública as acusações que lhe são dirigidas ao invés de se vitimizar inventando teses de 'conluios' que nunca existiram", diz Cardozo.
Ex-senadora Marina Silva defende que a crise política seja resolvida acelerando-se o processo contra a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral, e não pela via do impeachment no Congresso: "Impeachment não se fabrica, ele se explicita em função dos fatos que o justificam. Não se muda o presidente da República simplesmente porque a gente discorda dele"; segundo a idealizadora da Rede Sustentabilidade, “há evidências fortes de que o dinheiro de toda essa corrupção generalizada, institucionalizada, continuada, alimentou a campanha do PT”; “Se isso fica comprovado, eu repito, comprovado, a chapa deve ser cassada. No meu entendimento, o processo no TSE deve ser agilizado”, acrescentou.
Um dos trechos da delação de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, aponta que parte da campanha do ex-presidente Lula teria sido financiada por obras na refinaria de Pasadena, por parte da construtora UTC; "Pequeno problema: não houve valor pago pela obra, simplesmente porque não houve a obra", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Alex Solnik, em seu escritório, o último sobrevivente dos governos militares, Delfim Netto, em ótima forma, por sinal, afirma que o impeachment não faz sentido; "Dilma é absolutamente honesta", diz; exalta Lula – "uma inteligência absolutamente brilhante"; e avalia que Hélio Bicudo redigiu o processo de impeachment "movido por paixões cegas"; a respeito dos "Diários" de Fernando Henrique, foi categórico: "O livro é melhor que o governo"
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