Envolvida até o pescoço nas denuncias de cursos irregulares no interior de Pernambuco, a FUNESO parece não ter limites em suas ousadas ações educacionais.
Mesmo que a CPI instalada pela ALEPE e presidida pela Deputada Teresa Leitão do PT-PE tenha decidido abrir uma Ação Civil Pública contra a Funeso (Fundação de Ensino Superior de Olinda) e a Fadire (Faculdade de Desenvolvimento Integração Regional), de Santa Cruz do Capibaribe, e pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal de entidades e donos para assegurar o ressarcimento aos alunos, a FUNESO está emitindo Diplomas aos alunos que estão concluindo os cursos que estão sob investigação, conforme afirma a aluna que se identifica como "Patrícia Carla" e que diz está trabalhando normalmente. A estimativa é que de 30 a 40 mil alunos tenham sido prejudicados.
Durante reunião da CPI ocorrida no dia 25 de novembro de 2015, uma das concluintes da Cenpi Faculdades, filial de Limoeiro, Edinalva Correia queixou-se de não ter recebido o diploma prometido e apelou à CPI para que o curso de quatro anos não seja perdido. “Preciso do diploma para a minha aposentadoria. Não tenho idade para mais quatro anos, e quem está entrando agora no mercado de trabalho também precisa”, disse emocionada a formanda.
Questionado sobre o risco de se pedir ao MEC a validação dos diplomas ou a inclusão sem vestibular dos alunos dessas entidades em faculdades regulares”, Rodrigo Novaes, contradizendo as hipóteses colocadas na CPI, assegurou que “isso não vai acontecer”. “O que (eles) fizeram é ilegal”, ponderou.
Ao que parece, e neste caso, os diretores da FUNESO pouca importância estão dando a tentativa de sanar essa grande ilegalidade, expandindo seus braços a vários estados do nordeste. UMA VERGONHA!


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