
Única campanha do partido para um governo estadual, a do senador Armando Monteiro Neto, em Pernambuco, "pode ter problemas" em função de o PT estar no palanque da chapa trabalhista; ameaça partiu do presidente nacional da legenda, Benito Gama, que declarou que o parlamentar poderá enfrentar problemas caso peça votos em prol da reeleição da presidente Dilma no guia eleitoral de rádio e televisão, que começa em agosto; "Se eles botarem o Aécio, não tem problema, mas se botarem a Dilma, sim", afirmou Gama
Pernambuco 247 - A única campanha do PTB para um governo estadual, a do senador Armando Monteiro Neto, que disputa o Governo de Pernambuco, "pode ter problemas" em função do PT estar no palanque da chapa trabalhista. A ameaça partiu do presidente nacional do PTB, Benito Gama, que declarou que o parlamentar pernambucano poderá enfrentar problemas caso peça votos em prol da reeleição da presidente Dilma no guia eleitoral de rádio e televisão, que começa em agosto. "Se eles botarem o Aécio, não tem problema, mas se botarem a Dilma, sim", afirmou Gama ao jornal Folha de São Paulo.
O alerta deriva do fato do PTB estar alinhado em nível nacional com o senador mineiro e presidenciável Aécio Neves (PSDB), o que coloca o PTB pernambucano em uma situação delicada já que o postulante ao Senado pela chapa trabalhista é o deputado federal João Paulo (PT), afora o fato de apoiar localmente a reeleição de Dilma.
Desde que o PTB anunciou o oficialmente o seu alinhamento com PSDB na disputa presidencial, o partido acabou isolado em Pernambuco. Durante a convenção, realizada em junho, na Bahia, Armando chegou a sair do local onde acontecia o evento antes mesmo que as discussões chegassem ao final.
Apesar da tensão, na época o PTB nacional assegurou que as coligações estaduais estavam liberadas da verticalização, o que possibilitaria que Dilma e Armando dividissem o palanque estadual. O material de campanha que está chegando às ruas, inclusive, já traz a associação entre Dilma e o parlamentar, bem como as gravações para o guia eleitoral, que já estão em andamento.
Agora, resta saber como a direção nacional da legenda irá reagir a defesa cada vez mais veemente que Armando tem feito em torno da reeleição da presidente Dilma e na defesa do seu governo, algo que deverá ser intensificado com o início da propaganda eleitoral gratuita.
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