- Se o PSB escolher a Renata, ótima, teremos uma chapa forte e extremamente viável eleitoralmente, afirmou ao 247 o deputado federal Walter Feldman, um dos políticos mais próximos de Marina Silva. "Estamos aguardando com serenidade a decisão dos nossos parceiros, mas é claro que o nome dela já vinha sendo cogitado", acrescentou.
Em Recife, onde mantinha até 20h00 reunião com Renata Campos, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, fez um inédito elogio à víúva do ex-presidenciável:
- Depois de Miguel Arraes e Eduardo Campos, a maior liderança do PSB é a Renata, cravou.
A partir desse momento, as conversas para ter a ex-primeira dama de Pernambuco na chapa de Marina Silva se aceleraram. Foi feita uma consulta jurídica para o partido se situar sobre a situação eleitoral de Renata, que é funcionária pública licenciada e tinha dúvidas sobre se poderia concorrer.
Ao longo do dia, num circuito de encontros entre o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo, e a casa da família Campos, cresceu entre a direção do PSB a ideia de formar uma chapa com as duas mulheres, que são amigas e vêm apresentando um relacionamento bastante amigável durante a campanha.
A postura firme de Renata à frente de seus cinco filhos, associada à comoção provada pelo enterro de Campos, que reuniu cerca de 150 mil pessoas, fortaleceram a imagem dela. Nesta segunda-feira, a própria Renata se encarregou de afirmar que está à disposição do partido para quaisquer missões políticas. O nome dela também é cotado para concorrer ao governo de Pernambuco.
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