sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Para aliados, greve dos rodoviários prejudicou crescimento de Paulo Câmara na RMR na pesquisa do Ibope

Paralisação dos rodoviários no Grande Recife segue por tempo indeterminado, diz sindicato. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O dado que mais chama a atenção na pesquisa do Ibope, divulgado nesta quarta-feira, no Recife, foi a elevada taxa de rejeição do candidato do PSB, Paulo Câmara, com 20%. No mesmo quesito, o rival Armando Monteiro Neto tinha 14%.

A situação é interessante justamente porque a escolha do socialista pelo PSB se deu por ser desconhecido, portanto, um candidato que teria uma rejeição bastante reduzida.
Os aliados de Paulo Câmara trabalham com a informação de que a greve dos ônibus, além de elevar a rejeição ao seu nome, prejudicou o crescimento de Paulo Câmara na Região Metropolitana do Recife, na mais recente pesquisa do Ibope. Como candidato do governo, o ônus pela greve acaba caindo nas costas de Paulo Câmara.
“Com o transporte parado, com um mal-estar generalizado, não há como não arrebentar com o humor do eleitor. Nestas condições, o grau de confiabilidade da pesquisa é baixo”, afirma um socialista, em reserva.
Há poucas semanas, de acordo com os levantamentos internos, a rejeição dos dois era igual. Neste cenário, Armando Monteiro já estaria abaixo dos 40%, enquanto Paulo Câmara oscilava em torno dos 15%. Mais aí veio a greve dos motoristas nesta semana.
“Para nós, a pesquisa está micada. Não tem valor, chega a ser um escândalo. Com a cidade sofrendo com uma greve de transporte, como não dava para substituir o campo de pesquisa, o correto seria adiar, para evitar o desvirtuamento”, criticam os aliados mais radicais.
Os socialistas apostam no guia eleitoral para reverter os números, quando o grau de interesse do eleitor aumenta. Com 70% de desconhecimento, a aposta dos socialistas é de que o jogo deve mudar, em favor de Paulo Câmara.
Embora pouco explorada pela imprensa, os aliados de Paulo Câmara destacam ainda a queda de Armando Monteiro, que perdeu cinco pontos. Na primeira pesquisa do Ibope, ele tinha 48%. agora, tem 43%.

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