
Em meio à polêmica sobre o avião fantasma usado na campanha de Eduardo Campos, partido usa manobra jurídica para afastar pressão sobre nova candidata à presidência, Marina Silva; a responsabilidade de esclarecer caso será do comitê financeiro de Campos, que tinha CNPJ próprio e foi desativado logo após sua morte; ontem, o deputado Marcio França (PSB/SP) afirmou que os documentos sobre a propriedade da aeronave estavam dentro dela e, portanto, foram destruídos; caso se confirme a irregularidade na campanha, Marina poderá ter seu registro impugnado
247 – O PSB quer usar uma manobra jurídica para blindar Marina Silva, nova candidata do partido à Presidência, da polêmica em torno do avião fantasma usado na campanha de Eduardo Campos.
Sem dono declarado, caso não consiga demonstrar de quem é o avião em que o ex-governador de Pernambuco morreu e como ele era pago pela campanha, o partido estará sujeito à impugnação de sua candidatura.
Mas a sigla acredita ter encontrado um meio de distanciar Marina do caso. A responsabilidade pelos esclarecimentos será do comitê financeiro de Campos, que tinha CNPJ próprio e foi desativado logo após a sua morte. Seção era ocupada pelos pessebistas Manoel Alexandre e Dalvino França.
Um novo comitê foi registrado no nome de Marina, como determina a lei eleitoral para substitutos na disputa em caso de morte.
O PSB contratou um escritório de advocacia para cuidar do caso e, até agora, nenhum integrante do partido deu explicações claras sobre o assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário