Era meu desejo – agora realizado – na primeira oportunidade escrever um
artigo relacionado à história da nossa cidade, incluindo os nomes de todos os
seus governantes. Mas para que ele pudesse ser concretizado,foram necessárias
pesquisas, busca de informações (no Google, elas estão incompletas,
principalmente com relação aos prefeitos), ir atrás de documentos, conversar
com pessoas e, assim, conseguir formatar um histórico sobre São Lourenço da
Mata. (A propósito, diga-se de passagem, alguns Blogs e o próprio site da
Prefeitura não têm o registro de “pequenas” mas importantes informações sobre o
assunto, sobretudo aquelas relativas aos nomes de todos as pessoas que
governaram o município.)
Seria de bom alvitre informar ao leitor que, diante
de tantas informações e documentos, além de consultas, “não consegui entender”
a cronologia das datas, isto porque algumas delas não “se encaixam” no contexto
real, e por isso procurei registrar tudo o que fosse possível, especialmente a
segunda emancipação política de Camaragibe – sim, a segunda –, pois ela ocorreu
num momento político difícil... (Leia mais adiante!)
Na realidade, nem sei se o que escrevi é o que realmente desejava e
muito menos se o seu conteúdo irá satisfazer o leitor. Ao menos tentei e para
isso dediquei todo meu tempo disponível no sentido de levar até você a chance
de conhecer um pouco da sua, da minha e da nossa querida cidade. (“I pufavô mi
perdoi si axarqualquêtipudiinganu ô errozdipurtuguez.”)
Por ser
uma das cidades mais antigas do Brasil, há evidências da existência de índios
tupinambás no município, os quais ocupavam vasta extensão de terras ao longo
dos rios Capibaribe e Beberibe e foram eles que resistiram à colonização
portuguesa. No entanto, os filhos de Duarte Coelho – donatário da Capitania de
Pernambuco – derrotaram os indígenas (e não perguntem como), dando oportunidade
para que os portugueses penetrassem na rica mata em pau-brasil. O mais curioso
é que, ao contrário do que sempre ouvi falar, o nome Lourenço provém do
primeiro morador da região. Aliás, foram os primeiros povoadores que
construíram uma capela no alto de uma colina em homenagem a São Lourenço, no
ano de1621,
onde hoje está a Igreja Matriz São Lourenço Mártir – Praça
Araújo Sobrinho.(Rica em pau-brasil, a sua extração facilitou a ocupação da
região, e já no final do século XVI surgiram os primeiros engenhos. Acontece
que ainvasão holandesa em Pernambuco chegou a São
Lourenço da Mata em 1635,
mas após uma grande resistência através de intensa guerrilha, os holandeses
foram expulsos e a cidade retornou a atividade normal.)
O que poucos sabem, é que a cidade era apenas um
distrito criado por Alvará em 13 de outubro de 1775, mas subordinada aos
municípios de Recife e Paudalho – ou Paud’Alho. A emancipação da área veio junto
com a denominação São Lourenço da Mata apenas em 13 de junho de 1884, quando o
distrito foi elevado à categoria de vila e desmembrado dos citados municípios
pela lei provincial nº 1.805, daquela data. Mas somente em 10 de janeiro de
1890 foi instalada a vila (no caso, o município), formada pelos distritos de
São Lourenço da Mata e São Lourenço do Sul. A Lei nº 1805 teve execução no regime
republicano e de acordo com um decreto de 9 de janeiro de 1892, foi eleito o
primeiro governante (ver relação abaixo) em 21 de fevereiro e empossado em 25
de março do mesmo ano. Todavia, devido as instabilidades dos primeiros tempos
da República, o primeiro governo foi dissolvido e já em 8 de novembro de 1892,
o Dr. Francisco de Paulo Corrêa de Araújo assumiu a segunda administração
municipal, passados apenas oito meses naquela que seria a sua primeira gestão.
No entanto, em 1º de julho de 1909 a vila foi
elevada a condição de cidade e sede municipal, novamente com a denominação de
São Lourenço da Mata, que desde 1854 teve anexado o distrito de Nossa Senhora
da Luz, e o de Camaragibe em 1908. Pelo Decreto-Lei estadual nº 235, de 09 de
dezembro de 1938, o município de São Lourenço da Mata passou a denominar-se São
Lourenço, voltando à antiga denominação apenas em 1943, pelo Decreto-Lei
estadual nº 952.
Trata-se de uma história fascinante e por mais que
queira sintetizá-la, seria necessário escrever um livro. Todavia, faria dois
registros importantes. O primeiro é que o município recebeu o título de Capital
do Pau-Brasil por causa da reserva ecológica de Tapacurá, remanescente de Mata
Atlântica, onde estavam plantadas mais de 100,0 mil árvores da espécie. Depois,
que seu brasão foi criado em 1967 por uma pessoa amiga, com a qual cheguei a
conviver e com ela aprendi a dar os meus primeiros passos no jornalismo:
Clodoaldo Gomes de Araújo, que residia numa casa onde hoje funciona o
supermercado “Todo Dia” (antigo Balaio, do Grupo Bompreço/Wal-Mart Brasil), na
Avenida Francisco Correa e uma das pessoas mais queridas e admiradas da cidade.
O mais interessante é que em 1963, o distrito de
Camaragibe foi elevado à categoria de município com o seu desmembramento de São
Lourenço da Mata. Todavia,no ano seguinte, foi extinto e anexado novamente a
cidade. Só sendo desmembrado definitivamente apenas em 1982, cuja história
daria um livro de causos jamais
imagináveis e dos quais fui testemunha de alguns.Num deles, no início de 1982,presenciei
uma conversa entre o prefeito Josué Pereira e o governador Marco Maciel, que na
ocasião inauguravam o serviço de abastecimento de água de Tabatinga. E toda
conversação consistia num único objetivo: emancipar o distrito de Camaragibe de
qualquer maneira. Por quê? Tudo era uma jogada política: com a vinculação de
votos na eleição daquele ano (o eleitor só podia votar nos candidatos do mesmo
partido), Marcos Freire, pelo antigo MDB (partido oposicionista), era o
virtualgovernador eleito, haja vista sua fortíssima penetração na Região
Metropolitana, nas grandes cidades e contando com o apoio dos sindicatos, das
associações, do proletariado, enfim, de toda esquerda que esses segmentos
representavam. Mas o sistema tinha que eleger Roberto Magalhães, da Arena(era o
vice-governador), como de fato elegeu – graças a “enxurrada” de votos do
interior, principalmente do sertão – e Camaragibe era “uma pedra no sapato” do
governo, já que a oposição predominava no ainda distrito por causa da sua
fábrica de tecidos. Conclusão: era ganhar a eleição em São Lourenço da Mata,
onde o prefeito Josué Pereira tinha realizado grandes obras com recursos do
Projeto CURA (Ginásio de Esportes – o “Pereirão” –. Quartel do Corpo de
Bombeiros, Via de Contorno, prédio da Câmara Municipal, fórum, calçamento de
dezenas de ruas, enfim, uma infinidade de benfeitorias) e disputá-la em
Camaragibe.
Mas esqueceram que o tempo era curto, muito curto, para os preparativos
visando oficializar a emancipação do distrito de Camaragibe. Que nada! (Mas foi
um sufoco de lascar.)
Com o plebiscito da sua emancipação aprovado, como
se diz popularmente, na “marra e na marreta” – o “ex-tudo” Marco Maciel saberia
contar em versos e prosas tudo o que ocorreu visando a emancipação do 1º
distrito de São Lourenço –, Camaragibe tornou-se oficialmente município em 13
de maio de 1982, de acordo com a Lei nº 8.951, publicada no Diário Oficial do
Estado na mesma data. E na eleição daquele mesmo ano a população já poderia
escolher o seu prefeito e os seus vereadores.
E como seriam resolvidas as situações eleitoral e
política das duas cidades?
O
“esquema” eleitoral ficou “estabelecido” da seguinte maneira: em São Lourenço,
a Arena (situação) disputaria a eleição com dois candidatos. Um, Ettore Labanca
(que já havia perdido as eleições municipais de 1968 e 1976) pela Arena 1, era
o franco favorito, tinha o “apoio”do prefeito Josué Pereira,e o seu companheiro
de chapa foi Márcio Alves de Souza. E o outro, Aloisio Correa de Araújo, pela
Arena 2, com o apoio do governador Marco
Maciel (ele dizia que apoiava os dois candidatos, apesar de sua amizade pessoal
com Aloisio. E apoiava mesmo, pois todos sabem que ele é homem de partido),
tendo como candidato a vice Chrispim Coelho Muniz Néto.Pela oposição(MDB), o
candidato foi o ex-prefeito José Lapenda, que se considerava derrotado até cinco
dias antes do pleito. Ele estava tão desmotivado (seu comício de encerramento,
na Praça do Canhão, durou menos de uma hora) que ninguém queria ser o seu candidato
a vice-prefeito, fato que lhe “obrigou” a colocaro próprio filho Flávio Lapenda
como seu companheiro de chapa. Em Camaragibe, ele lançou um outro filho, Carlos
Lapenda (também pelo MDB), como candidato a prefeito e o grupo de Josué, com o
apoio do governador, a chapa Bartolomeu Barbosa (prefeito) e Sebastião de Lira
(vice), pela Arena (lá, não houve sublegenda). (Um detalhe: naquela época, cada
legenda poderia lançar até três candidatos através de sublegendas e o somatório
dos seus votos daria a vitória ao mais votado do partido.)Como se observa, Lapenda,
sozinho, teria que ter mais votos que o soma dos votos dos seus dois
adversários: Labanca e Aloisio. Mais: o mandato seria de seis anos, já que as
eleições haviam sido unificadas como “eleições gerais” – exceto para presidente
da república, pois os militares ainda estavam no poder central.
E não é que
aconteceu o que ninguém esperava?! Aeleição municipal foi estatualizadae esta
municipalizada.
A consequência? Marcos Freire,favoritíssimo, perdeu a eleição para o
governo do Estado para Roberto Magalhães, e em São Lourenço, Lapenda ganhou
para os dois adversários juntos e ainda elegeu o prefeito de Camaragibe, que
também era seu filho.(Já pensei em escrever um livro sobre essa eleição. Quem
sabe, um dia?) Fiz questão de falar na eleição municipal de 1982 por entender
que foi a mais emblemática de todas aquelas das quais já participei, a partir
de 1968. Não consigo esquecer cada detalhe do pleito, inclusive quanto escolha
do candidato a vice-prefeito do candidato da Arena 1: Labanca ficava neutro.
(“Deixa Josué resolver. Ele elege quem quiser.”) Eu, lutando pela indicação do
meu tio João Clímaco, pois estava de olho numa candidatura a vereador e Jairo
Pereira terminou indicando Márcio Alves aos “45 minutos do 2º tempo do jogo”.
(Mas antes, num almoço entre nós dois, em Recife, ele me explicou as razões.)
Realmente não dá para esquecer essa eleição, na qual aconteceu de tudo –
principalmente“os quês” que nem Satã imaginaria.
Mas, voltando ao assunto abordado no prólogo deste
artigo, vou relacionar, agora, os prefeitos de São Lourenço da Mata desde a sua
emancipação, lembrando que algumas das informações foram “subtraídas” da minha
mente (que ainda “funciona” e muito bem, obrigado!):25.03.1892/25.08.1982: Temolião
Duarte de Albuquerque Maranhão; 08.11.1892/28.03.1893:
Francisco de Paula Correa de Araújo;28.03.1893/09.09.1893: Justino Epaminondas de Assunção Neves; 09.09.1893/15.11.1895: Francisco de Paula Correa de Araújo; 15.11.1895/05.11.1898: Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;15.11.1898/15.11.1901: Francisco de Paula Correa de Araújo; 15.11.1901/15.11.1904: Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;15.11.1904/20.07.1907: Francisco de Paula Correa de Araújo; 20.07.1907/20.09.1907: José Duarte de Albuquerque Maranhão;29.09.1907/15.11.1907:José Duarte de Albuquerque Maranhão;29.09.1907/15.11.1907:Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;15.11.1907/02.04.1908: Adolfo Morais de Albuquerque Maranhão;
03.04.1908/04.04.1910: Belmiro Correa de Araújo;04.04.1910/01.09.1910: Adolfo Morais de Albuquerque Maranhão;02.09.1910/15.11.1910: Belmiro Correa de Araújo;15.11.1910/10.07.1912: Henrique Cavalcanti de Queiroz Monteiro;11.07.1912/30.09/1912: Joaquim Moreira de Paiva;
30.12.1912/15.11.1913: Diniz Perilo de Albuquerque Melo;15.11.1913/15.11.1916: Marcos Pessoa de Mélo;15.11.1916/15.11.1919: Hermino Moreira Dias;15.11.1919/16.02.1922: Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;16.02.1922/07.09.1923: Antonio de Araújo Beltrão;07.09.1923/15.09.1925: Luiz Francisco Correa de Araújo;15.11.1925/12.07.1927: Francisco Tavares de Moura;
13.07.1927/15.11.1928: João Clímaco de Miranda;15.11.1928/16.10.1930: Leôncio Gomes de Araújo;17.10.1930/15.08.1936: Renato Carneiro da Cunha; 15.08.1936/06.12.1937: Apolônio Jorge de Farias Sales;08.12.1937/18.09.1944: Anacleto Alves da Silva;23.11.1944/16.11.1947: Luiz Francisco Correa de Araújo; 16.11.1947/16.11.1951: Mário Henrique Mafra;1955/1958: Fernando Correia de Araújo;1959/1961: Josué Pereira de Oliveira;1962: João Clímaco Bezerra; 1963/1966: José Lapenda Filho;1967/1968: Amaro Alves de Souza;1969/1972: Fernando Correia de Araújo;1973/1976: José Lapenda Filho;1977/1982: Josué Pereira de Oliveira; 1983/1988: José Lapenda Filho; 1989/2002: Ettore Labanca;1993/1966: Antonio Cândido Barbosa; 1997/2000: Ettore Labanca;2001/2004: Jairo Pereira de Oliveira;2005/2008: Jairo Pereira de Oliveira; 04/2008/12/2008: Tito Pereira de Oliveira;2009/2012: Ettore Labanca; 1º.01.2013/17.08.2015: Ettore Labanca;17.08.2015/31.12.2016: Gino Albanez. Observações: 1. João Clímaco Bezerra e Amaro Alves de Souza assumiram a chefia do Poder Executivo com mandato-tampão; 2. O único vice-prefeito que não assumiu – sequer por um dia – a prefeitura foi Antonio Pontes Ramos, durante o mandato de Josué Pereira (1977/82); 3.Eu (sim, eu, Marco Albanez) assumi a prefeitura como presidente da Câmara Municipal (1991) e como vice-prefeito (1992/96) em várias ocasiões; 4. Marçal Albanez assumiu, por quase um mês, em maio/95, como presidente do Poder Legislativo, em função da ausência do prefeito e do vice; e 5. Gino Albanez assumiu a titularidade do Executivo tendo em vista a renúncia do ex-prefeito Ettore Labanca, de quem era vice-prefeito, cujo mandato só terminará em 31.12.16. (Essa renúncia, que se transformou num imbróglio “do tamanho do mundo”, será assunto de um artigo que escreverei no momento oportuno.)
Francisco de Paula Correa de Araújo;28.03.1893/09.09.1893: Justino Epaminondas de Assunção Neves; 09.09.1893/15.11.1895: Francisco de Paula Correa de Araújo; 15.11.1895/05.11.1898: Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;15.11.1898/15.11.1901: Francisco de Paula Correa de Araújo; 15.11.1901/15.11.1904: Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;15.11.1904/20.07.1907: Francisco de Paula Correa de Araújo; 20.07.1907/20.09.1907: José Duarte de Albuquerque Maranhão;29.09.1907/15.11.1907:José Duarte de Albuquerque Maranhão;29.09.1907/15.11.1907:Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;15.11.1907/02.04.1908: Adolfo Morais de Albuquerque Maranhão;
03.04.1908/04.04.1910: Belmiro Correa de Araújo;04.04.1910/01.09.1910: Adolfo Morais de Albuquerque Maranhão;02.09.1910/15.11.1910: Belmiro Correa de Araújo;15.11.1910/10.07.1912: Henrique Cavalcanti de Queiroz Monteiro;11.07.1912/30.09/1912: Joaquim Moreira de Paiva;
30.12.1912/15.11.1913: Diniz Perilo de Albuquerque Melo;15.11.1913/15.11.1916: Marcos Pessoa de Mélo;15.11.1916/15.11.1919: Hermino Moreira Dias;15.11.1919/16.02.1922: Francisco Gomes de Araújo Sobrinho;16.02.1922/07.09.1923: Antonio de Araújo Beltrão;07.09.1923/15.09.1925: Luiz Francisco Correa de Araújo;15.11.1925/12.07.1927: Francisco Tavares de Moura;
13.07.1927/15.11.1928: João Clímaco de Miranda;15.11.1928/16.10.1930: Leôncio Gomes de Araújo;17.10.1930/15.08.1936: Renato Carneiro da Cunha; 15.08.1936/06.12.1937: Apolônio Jorge de Farias Sales;08.12.1937/18.09.1944: Anacleto Alves da Silva;23.11.1944/16.11.1947: Luiz Francisco Correa de Araújo; 16.11.1947/16.11.1951: Mário Henrique Mafra;1955/1958: Fernando Correia de Araújo;1959/1961: Josué Pereira de Oliveira;1962: João Clímaco Bezerra; 1963/1966: José Lapenda Filho;1967/1968: Amaro Alves de Souza;1969/1972: Fernando Correia de Araújo;1973/1976: José Lapenda Filho;1977/1982: Josué Pereira de Oliveira; 1983/1988: José Lapenda Filho; 1989/2002: Ettore Labanca;1993/1966: Antonio Cândido Barbosa; 1997/2000: Ettore Labanca;2001/2004: Jairo Pereira de Oliveira;2005/2008: Jairo Pereira de Oliveira; 04/2008/12/2008: Tito Pereira de Oliveira;2009/2012: Ettore Labanca; 1º.01.2013/17.08.2015: Ettore Labanca;17.08.2015/31.12.2016: Gino Albanez. Observações: 1. João Clímaco Bezerra e Amaro Alves de Souza assumiram a chefia do Poder Executivo com mandato-tampão; 2. O único vice-prefeito que não assumiu – sequer por um dia – a prefeitura foi Antonio Pontes Ramos, durante o mandato de Josué Pereira (1977/82); 3.Eu (sim, eu, Marco Albanez) assumi a prefeitura como presidente da Câmara Municipal (1991) e como vice-prefeito (1992/96) em várias ocasiões; 4. Marçal Albanez assumiu, por quase um mês, em maio/95, como presidente do Poder Legislativo, em função da ausência do prefeito e do vice; e 5. Gino Albanez assumiu a titularidade do Executivo tendo em vista a renúncia do ex-prefeito Ettore Labanca, de quem era vice-prefeito, cujo mandato só terminará em 31.12.16. (Essa renúncia, que se transformou num imbróglio “do tamanho do mundo”, será assunto de um artigo que escreverei no momento oportuno.)
Como não poderia ser diferente, no próximo ano
teremos eleições para prefeito, vice-prefeito e vereadores. Como em São
Lourenço da Mata nunca houve, não há e dificilmente haveráa chamada “Terceira
Via”, a disputa estará centrada em dois candidatos: Gino Albanez, do grupo de
Ettore Labanca, e Bruno Pereira, do grupo de Jairo Pereira.
Portanto, por mais que se diga que é mentira, o
jogo já começou e as cartas estão na mesa. Finalmente – e muito antes do início
da campanha eleitoral, sobretudo no que diz respeito aos comícios –, seria bom (re)lembrar
(atenção eleitores!) o que disse o Príncipe Otto von Bismarck-Schönhausen,
Duque de Lauenburg, um dos
mais importantes líderes mundiais do século XIX:
“Nunca se mente
tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada.”
*Marco ALBANEZ
É
advogado (OAB-PE nº 7.658) e jornalista (AIP nº 2.163 e DRT/PE nº 3.271)
Prezado Marco.
ResponderExcluirMe surpreendo e aprimoro meus conhecimentos após ler seus magníficos artigos. Este sobre São Lourenço da Mata é o máximo, abordando sobre as incurções dos portugueses, em busca do Pau Brasil, no ano de 1600, sua emancipação, seu primeiro governante até os atuais. Esperamos que o próximo a assumir esta importante prefeitura, não vire as costas para o município e sua população, nem "jogue a toalha" antes do fim da luta, e sim, governe o município fazendo o possível para sanar problemas simples para esse povo tao sofrido e proporcionar-lhes dias melhores.
Forte abraço. Anselmo Gouveia.
Está convocado para fazer um igual sobre Olinda !!!!
ResponderExcluirFernando
Parabéns Marco.
ResponderExcluirTexto muito interessante e de bastante reflexão.
Leitura leve, agradável e informal caracterizando bem a postura de quem escreveu esse excelente resgate histórico. Porém, apesar da informalidade e leveza com que escreve, não deixa de passar para o leitor o teor sério e o comprometido com o que realizou a pesquisa.
ResponderExcluirPelo que posso observar, cada vez é maior a minha convicção de que fiz o julgamento correto quando afirmei ver no profissional Dr. Marco Albanez, seriedade e respeito no que realiza e que também leva essa postura para com as pessoas que o cercam em todos os segmentos. Parabéns pelo texto. Patrícia Peregrino.
Reafirmo as palavras de Patrícia Peregrino.
ExcluirComo professora do município, me pergunto: não seria importante levarmos tantas informações para as salas de aula? Nem eu sabia de tantas coisas e os alunos precisam saber a história da cidade onde nasceu. Seu trabalho é excepcional, Marco.
ResponderExcluirApesar de não conhecê-lo pessoalmente, gostaria de externar minhas congratulações pelo excelente trabalho de pesquisa divulgado em seu artigo, cuja leitura me foi recomendada por um amigo nosso (Severino Negromonte)..
ResponderExcluirTive a oportunidade de saber dessas informações quando em um encontro informal na casa do Senhor Severino Sales, o mesmo mim mostrou um livro sobre nossa cidade! Parabéns Marcos!
ResponderExcluirTive a oportunidade de saber dessas informações quando em um encontro informal na casa do Senhor Severino Sales, o mesmo mim mostrou um livro sobre nossa cidade! Parabéns Marcos!
ResponderExcluirDeixa eu contar como Jairo Pereira deu Golpe em D.Maria do Inps e Gilberto de Muribara em 1996,colocando eles num partido que não daria quorum,tome chover votos pra os dois e eu me divertindo com a inocência dos dois na época,hoje vejo que ele apreendeu( Giba) pois tava na articulação das chapas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns companheiro de tantas lutas.
ResponderExcluirParabéns companheiro de tantas lutas.
ResponderExcluirA cidade de São Lourenço da Mata tem como figura em seu Brasão, a Cana de Açucar e o Pau Brasil, simbolo de EXPLORAÇÃO (roubo)de nossas riquezas, e apos, mais de 500 anos não mudou nada, com a escravidão do nosso povo na palha da cana da USINA PETRIBU E SÃO JOSE.
ResponderExcluirAmaldiçou toda linhagem de Duarte Coelho e vida eterna aos filhos dos Tupinambas.