Em frente à Vila Olímpica as construções irregulares viraram comércio
Manoel Larré
A Secretaria de
Controle Urbano de Olinda (responsável por zelar pelos espaços públicos do
município) anunciou com estardalhaço a vistoria de imóveis irregulares erguidos
em áreas de riscos e em inúmeros terrenos invadidos em toda a Olinda, mas só ficou na intenção e de
intenção o inferno estar lotado. A ação que falava até em demolição e multas,
marcada para início de dezembro de
2013, completa aniversário de dois anos no final deste ano e necas de
pitibiriba.
A maioria dessas construções irregulares fica as margens da rodovia
PE-15, dos dois lados, muitas inacabadas, correndo perigo de desabamento,
oferecendo riscos de vida aos moradores e a PMO omissa, aguarda que o pior
aconteça. A Iniciativa pretendia interditar e multar imóveis edificados de
forma desordenada com exposições estruturais perigosas. Segundo alguns
moradores, os que ocupam calçadas com fiteiros, borracharias, barracas para
venda de bebidas e outros comércios clandestinos, afirmam que eles só fazem
isso para sobreviver e acusam o secretário Estevão Britto de ser seletivo nas
suas intenções, alegando que muitas obras irregularidades estão por todos os
cantos e recantos na cidade de Olinda. Citam ocupações
indevidas, em alvenaria e com lojas para alugar, e o secretário faz vista
grossa, como por exemplo, no bairro de Rio Doce, em frente à Vila Olímpica
(foto acima); no muro da Escola Polivalente Antônio Maria, verdadeira vila de
casas; em frente ao estádio de futebol, O
Grito, que virou um pequeno shopping de armarinhos, e por falta de uma ação
efetiva e séria joga o “abacaxi” para a Secretaria de Obras. (Ela existe!!!,
perguntam os prejudicados, com esses abusos). Os olindenses acreditam que nada
vai mudar com a proximidade das eleições no ano que vem só se acontecer uma
catástrofe, um deslizamento causando mortes, o que ninguém espera acontecer. A
maior parte dessas invasões e construções irregulares, de até dois andares, é
promovida, apoiada e controlada por vereadores que se dizem representantes das
áreas e como aliados do prefeito Renildo Calheiros impedem qualquer tipo de
vistoria ou fiscalização. Manter essas invasões e incentivá-las serve como
moeda de troca, ou seja, votos nas eleições de 2016. Não existe um único bairro
de Olinda que o leitor não veja essas invasões com as construções irregulares,
sem alvarás, sem documentação etc, mas os “proprietários” sabidamente e sem
pagar um padre nosso para o santo protetor, leia-se vereador, e sem recolher
qualquer imposto a PMO, as aproveitam como pequenos comércios, tirando vantagem
e auferindo lucros, ganhando uma boa grana extra. Com a palavra o MPPE e demais
autoridades competentes.
Oinda nessagestão do prefeito Renildo Calheiros se encontra ao Deus dará. Já iniciamos um movimento para reduzir os salários do Prefeito, Secretários e Vereadores, já.
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