O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e os senadores Benedito de Lira (PP-AL) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), além da Construtora OAS e do Consórcio Mendes Júnior, foram apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) como beneficiários do esquema de lavagem de dinheiro operado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite, dois dos 18 denunciados pela Procuradoria da República no Estado com base no inquérito que levou à Operação Turbulência, em procedimento que veio a público nesta quarta-feira (3). Ambos estão presos desde o dia 21 de junho, quando a ação foi deflagrada pela Polícia Federal, e foram apontados pelo órgão como líderes da organização acusada de lavagem de dinheiro oriundo de superfaturamento em obras públicas.
De acordo com o processo, os empresários serviam como agiotas para integrantes da sua própria rede de contatos, entre eles o ‘laranja’ Paulo César de Barros Morato, encontrado morto um dia após a operação. As investigações concluíram que esses clientes recebiam empréstimos de montantes altos, com juros de 2% e curto período de resgate. A “venda” do dinheiro era uma forma de fazer o ‘branqueamento’ dos recursos desviados de empreiteir
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