sábado, 16 de maio de 2020

Militares se tornaram cúmplices do genocídio de Bolsonaro, diz editora do El País

"A arrogância de Bolsonaro para brincar no cargo de presidente se estende à instituição. A desfaçatez macabra do líder da nação, também", aponta a jornalista Carla Jiménez

(Foto: ABr)

247 – A jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, avalia que os militares estão se tornando cúmplices das políticas genocidas promovidas por Jair Bolsonaro. "Os militares brasileiros que estão no poder desenterram as memórias mais tristes de seu passado de vergonha da ditadura com um presente caótico à mercê do Governo Bolsonaro. Alinhados ao discurso e à gestão diversionista do presidente, deixam claro que endossam cada ato irresponsável do mandatário em plena pandemia de coronavírus. Há mais de 200.000 infectados e quase 14.000 óbitos de brasileiros oficialmente, sem contar aqueles que não foram notificados. A saída do ministro da Saúde Nelson Teich antes mesmo de completar um mês no cargo é só mais um desses atos inconsequentes", diz ela, em editorial.
"A arrogância de Bolsonaro para brincar no cargo de presidente se estende à instituição. A desfaçatez macabra do líder da nação, também", prossegue a jornalista que lembra que Bolsonaro já é mote de piada entre chefes de Estado. Carla diz que os militares "comprometem-se com um Governo que pretende forçar a abertura da economia, ampliando a guerra aberta com governadores — a despeito da multiplicação de vítimas por covid-19 que isso pode representar."

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