Num jantar onde estão o escritor Ariano Suassuna e o poeta Antonio Marinho não há a menor chance de se falar de política. Alías, não há sequer chance de falar.
O econtro da noite desta segunda-feira (27) que recebeu mais de 15 convidados não permitiu que a novela política protagonizada no Recife ocupasse lugar.
As conversas no terraço da casa ficaram na área das amenidades.
O senador Armando Monteiro Neto (PTB) foi o primeiro a deixar a casa do governador. Mesmo assim, ainda havia gente demais para ouvir - e se intrometer - num diálogo que precisa de mais reserva.
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A presidente Dilma Rousseff (PT), que chegou à residência no bairro de Dois Irmãos pouco antes das 20h, deixou a casa às 23h30. Sequer abaixou os vidros do carro para falar com a imprensa e com duas vizinhas do governador, as únicas que aguardaram até tarde para ver a líder política.
Ao contrário do que acontece em outros eventos no local, os jornalistas, desta vez, foram mantidos bem longe da porta do nº 121 da Rua Luiz da Mota Silveira, junto com 25 agentes da CTTU que faziam a escolta presidencial. A companhia do Recife, aliás, é a única do Brasil habilitada a escoltar chefes de Estado.
Ao deixar a casa de Eduardo, Dilma seguiu para o Hotel Transamérica, em Boa Viagem.
Nesta terça-feira (28), a presidente tem apenas um compromisso, às 10h. No Pina, ela inaugura dois conjuntos habitacionais e assina um convênio para garantir microcrédito às 480 famílias que antes moravam em palafitas, no caminho da Via Mangue.
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