A oposição do Recife aguarda ansiosa a decisão do deputado federal Raul Henry (PMDB), que pode ou não entrar na disputa pela Prefeitura do Recife, este ano. O peemedebista é visto como a peça principal do xadrez eleitoral do bloco. E, caso entre no páreo, provocará uma rearrumação no tabuleiro. Hoje, há pelo menos três nomes postos no grupo: Raul Jungmman (PPS), Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (PSDB.
Especula-se que com Henry na disputa o bloco optaria por duas candidaturas, apenas. Henry conta a seu favor com a força do ex-governador e atual senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). O senador já disse a amigos próximos que não deseja ser o coordenador dessa empreitada, mas que tem disposição para ajudar na campanha do aliado.
“Não há como definir nada enquanto Raul Henry não anunciar sua decisão”, confidencia um prefeiturável do grupo. Enquanto Henry não anuncia se é candidato ou quem vai apoiar, o bloco trabalha com o difícil cenário das múltiplas candidaturas. Sabe que não é a melhor alternativa e que pode, inclusive, ser engolido pela máquina e pelo andor do prefeito João da Costa.
Isolado no PSDB, Daniel mantém firme sua pré-candidatura e continua tentando aproximar o líder dos tucanos, Sérgio Guerra, a Jarbas, o que, aliás, foi uma de suas promessas ao entrar no ninho tucano. Pelo jeito, não será fácil cumpri-la. Mendonça Filho é bem colocado nas pesquisas de intenção e tenta viabilizar seu nome. Mas pode, eventualmente, compor com o PMDB, caso Henry seja candidato. Já Raul Jungmman deve recuar e se lançar na eleição proporcional, algo que vem sendo especulado há algum tempo
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