Novo manifesto contra a Comissão da Verdade, divulgado na terça-feira com 150 assinaturas, é considerado uma "afronta" pela presidente, que articula punição aos envolvidos com o ministro da Defesa; texto critica postura de Dilma e não reconhece a autoridade de Celso Amorim
Amorim, que dedicou boas horas do dia para tratar do caso, deixou na mão de três comandantes a escolha do tipo de punição quer será adotada em cada Força – Exército Aeronáutica e Marinha. Os códigos de cada uma preveem advertências, repreensões, prisão e, no caso mais grave, o desligamento das Forças. Os militares que assinam o texto estão sujeitos às punições mesmo estando fora da ativa. A expectativa de Dilma e Amorim, autoridades máximas das Forças Armadas, é que nesse caso sejam aplicadas advertências.
Em uma primeira nota, eles acusaram a presidente de se afastar do papel de estadista ao não "expressar desacordo" a declarações de ministras e do PT favoráveis à investigação de fatos ocorridos na ditadura. Após intervenção do Planalto e de Amorim, os clubes tiveram de retirar a mensagem da internet. Neste novo texto, eles reafirmam “em uníssono” o que foi publicado anteriormente.
Segundo reportagem publicada no Valor Econômico, Dilma pediu ao ministro da Defesa que lembrasse aos comandantes que eles participaram das negociações para criação da Comissão da Verdade, que visa apurar e punir abusos cometidas durante a ditadura militar dos anos 60 e 70 e é alvo de críticas dos militares nos textos.
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