segunda-feira, 5 de março de 2012

Serra lidera em São Paulo. Haddad é só o sétimo

Serra lidera em São Paulo. Haddad é só o sétimo Foto: Divulgação

A nova pesquisa Datafolha é desastrosa para o candidato petista; enquanto o tucano José Serra tem 30%, ele aparece com míseros 3%; além disso, entre os dois aparecem Celso Russomano, Netinho de Paula, Paulinho da Força, Soninha Francine e Gabriel Chalita; o gato subiu no telhado?

A esta altura, a senadora Marta Suplicy deve estar estourando seu melhor champanhe. Esmagada pelo PT e preterida por Fernando Haddad, num processo imposto pelo ex-presidente Lula, ela pode se deliciar com os números da nova pesquisa Datafolha. O tucano José Serra, que, nesta semana, anunciou sua entrada no processo eleitoral paulistano, subiu nove pontos e foi de 21% das intenções de voto a 30%. O candidato petista Fernando Haddad aparece com míseros, e quase imperceptíveis, 3%.

Ok, há quem diga que Dilma Rousseff começou com 2% e chegou lá. O problema é que, entre Serra e Haddad, existem vários candidatos que parecem ser mais competitivos. O nome imposto por Lula ao PT é apenas o sétimo nas intenções de voto. Atrás de Serra, ainda aparecem Celso Russomano, do PRB, com 19%, Netinho de Paula, do PC do B, com 10%, Paulinho da Força, do PDT, com 8%, Soninha Francine, do PPS, com 7% e Gabriel Chalita, do PMDB, com 7%. Destes, apenas Soninha não integra a base aliada. E nenhum dos outros, como Russomano, Netinho ou Chalita terá qualquer motivo para abdicar da candidatura em prol de um candidato tão pouco competitivo como parece ser Fernando Haddad.

Efeito no PSDB

A pesquisa Datafolha também deve sepultar as prévias no PSDB, marcadas para o dia 25. Os dois postulantes à vaga tucana, José Aníbal e Ricardo Trípoli, aparecem mal colocados. Aníbal teria 4% e Trípoli 3%.

Outra curiosidade é o fato de o eleitor paulistano não se incomodar com uma eventual saída de Serra da prefeitura para disputar a presidência da República em 2014. Nada menos que 66% dos entrevistados acreditam que ele irá vencer e, mesmo assim, abandonar a cidade para se dedicar ao sonho presidencial dois anos depois.

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