AS COISAS EM SÃO LOURENÇO SÃO DE MATAR...

ANDRÉ JUSTINO - PSOL

Psol denuncia a destruição do patrimônio histórico de São Lourenço da Mata

Após flagrante de desrespeito com o patrimônio histórico da cidade, no primeiro dia do mês de abril, onde com um guindaste dois homens iniciavam o desmonte da chaminé do antigo Engenho Capibaribe, André Justino, Presidente na cidade do Partido Socialismo e Liberdade, seguiu para o Ministério Público, acompanhado do correligionário, Silvano Soares, para realizar uma denúncia contra o desrespeito à história municipal e a identidade da população são-lourencense.

Ao averiguar com os comerciantes e moradores locais, sobre qual seria a motivação para o desmonte, André recebeu informações imprecisas sobre um possível risco de desabamento. Seguindo registrando os fatos, Justino foi à porta da empresa logística, onde as ruinas do engenho estão situadas, perguntar o que de fato estava acontecendo, lá constatou que o interesse pelo desmoronamento seria a posterior construção de um novo galpão de armazenagem.

Avaliando ser um crime cometido contra o interesse público e um patrimônio da história local, os representantes do Psol-SLM, no dia seguinte, foram pela manhã até o Ministério Público da cidade solicitar uma cobrança oficial à empresa logística, na busca de entender o motivo pelo qual o interesse privado estaria sendo sobre posto ao interesse público.

Sendo feita a denúncia, depois de protocolada, o Psol municipal segue acompanhando o caso e provoca o interesse de historiadores, do poder público da cidade, movimentos e entidades locais, a se envolverem para evitar que o poder econômico seja priorizado em detrimento a memoria e a história do povo de São Lourenço da Mata.

OPINIÃO DESTE BLOG

São Lourenço da Mata não tem sua história reconhecida oficialmente pelos órgãos competentes. Como penúltima ação de descaracterização mínima de sua história, tivemos no alto da igreja as ruas calçadas com piso asfáltico. Sabe-se que pela total falta de respeito as suas obras originais, a igreja matriz, datada do século XVII, não pode ser tombada, mas, o mais importante no contexto geral é a preservação da história e não seu tombamento. Aqui isso não existe. Agora vem mais essa notícia. Onde nós estamos? Parabéns André Justino.