A Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps) denuncia o abandono em hospitais de São Lourenço da Mata e de Camaragibe, no Grande Recife. Ambos são conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e não cumpriram os prazos estabelecidos para reforma, de acordo com associação.
No caso do Hospital Maria Vitória, 40 leitos estariam inativos, aguardando apenas a liberação da Secretária Estadual de Saúde (SES), que mantém convênio com o hospital. O caso já foi denunciado em setembro à Comissão de Fiscalização do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco (CES/PE), que ficou de levar o caso ao Ministério Público, caso a SES não tomasse providências.
"Estes leitos deveriam atender aos pacientes crônicos do município e das redondezas, porém o que acontece é que estes pacientes por não terem para onde ir recorrem às emergências dos grandes hospitais, superlotando o sistema", explica o ouvidor da Aduseps, Carlos Freitas.
Também em São Lourenço, a ouvidoria da Aduseps se deparou com a precária situação do Hospital Municipal Petronila Campos. Após passar um ano e seis meses fechado para uma reforma, o Hospital Municipal Petronila Campos foi reaberto com emergência, maternidade, pediatria, saúde bucal, além de outros serviços. Porém, nesta unidade, há 37 leitos desativados para pacientes crônicos, um serviço que, segundo relatos dos próprios funcionários, funcionava antes da reforma. Agora, devido à falta de equipe multidisciplinar da saúde, os leitos estão inativos e sem previsão de ser reaberto.
Alguns funcionários ainda relatam que a unidade passa por dificuldades financeiras. Os profissionais de saúde que fazem parte da equipe multidisciplinar estão há dois meses sem receber seus salários.
"O secretário estadual de saúde, Antônio Carlos Figueira, só se preocupa com a sua fundação, que gerencia vários hospitais e as UPAs do Estado, abandonando as demais unidades dos municípios agravando, consideravelmente, o Sistema Público de Saúde", reclama Freitas.
Outra unidade de saúde denunciada pela Adusesps é o Hospital Municipal Aristei Chaves, em Camaragibe. Por estar fechado há dois anos para um reforma, a população tem que recorrer à UPA da Caxangá, Hospital da Restauração (HR), Getúlio Vargas (HGV) e Barão de Lucena (HBL), superlotando as grandes emergências do Recife.
"Precisei ir domingo para uma emergência em Camaragibe e tive que ir para o Centro Médico de Especialidades Clínicas (CEMEC) do município, pois o hospital geral estava fechado, chegando lá, fui informado que só havia um clínico geral para atender a unidade, que estava super lotada, algo que causou uma demora interminável no atendimento. Ora! Não é um centro de especialidade clínicas, porque só havia uma especialidade que era um clínico geral?", indaga o ouvidor da Aduseps, Júlio César.
No caso do Hospital Maria Vitória, 40 leitos estariam inativos, aguardando apenas a liberação da Secretária Estadual de Saúde (SES), que mantém convênio com o hospital. O caso já foi denunciado em setembro à Comissão de Fiscalização do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco (CES/PE), que ficou de levar o caso ao Ministério Público, caso a SES não tomasse providências.
"Estes leitos deveriam atender aos pacientes crônicos do município e das redondezas, porém o que acontece é que estes pacientes por não terem para onde ir recorrem às emergências dos grandes hospitais, superlotando o sistema", explica o ouvidor da Aduseps, Carlos Freitas.
Também em São Lourenço, a ouvidoria da Aduseps se deparou com a precária situação do Hospital Municipal Petronila Campos. Após passar um ano e seis meses fechado para uma reforma, o Hospital Municipal Petronila Campos foi reaberto com emergência, maternidade, pediatria, saúde bucal, além de outros serviços. Porém, nesta unidade, há 37 leitos desativados para pacientes crônicos, um serviço que, segundo relatos dos próprios funcionários, funcionava antes da reforma. Agora, devido à falta de equipe multidisciplinar da saúde, os leitos estão inativos e sem previsão de ser reaberto.
Alguns funcionários ainda relatam que a unidade passa por dificuldades financeiras. Os profissionais de saúde que fazem parte da equipe multidisciplinar estão há dois meses sem receber seus salários.
"O secretário estadual de saúde, Antônio Carlos Figueira, só se preocupa com a sua fundação, que gerencia vários hospitais e as UPAs do Estado, abandonando as demais unidades dos municípios agravando, consideravelmente, o Sistema Público de Saúde", reclama Freitas.
Outra unidade de saúde denunciada pela Adusesps é o Hospital Municipal Aristei Chaves, em Camaragibe. Por estar fechado há dois anos para um reforma, a população tem que recorrer à UPA da Caxangá, Hospital da Restauração (HR), Getúlio Vargas (HGV) e Barão de Lucena (HBL), superlotando as grandes emergências do Recife.
"Precisei ir domingo para uma emergência em Camaragibe e tive que ir para o Centro Médico de Especialidades Clínicas (CEMEC) do município, pois o hospital geral estava fechado, chegando lá, fui informado que só havia um clínico geral para atender a unidade, que estava super lotada, algo que causou uma demora interminável no atendimento. Ora! Não é um centro de especialidade clínicas, porque só havia uma especialidade que era um clínico geral?", indaga o ouvidor da Aduseps, Júlio César.
OPINIÃO DESTE BLOG
É a velha história. A alguns meses, membro da direção foi substituido... Até hoje não se sabe as razões da substituição... É preciso uma reavaliação profunda do "modus operandi" na administração do Hospital Petroniçla Campos e sobretudo é poreciso uma "mea culpa" de seus responsáveis e mais... ações urgentes. Mesmo com pouco dinheiro... ao menos o que se pode fazer que seja feito com competência. Deixar claro a população quais as dificuldades financeiras e sobretudo suas razões. Isso é uma ação essencial para mostrar à população o que está acontecendo.
150 milhões anos de receita é inadmissível a cidade fica com problemas estruturais e de prestação de serviços básicos de saúde, educação e segurança o nome disso é incompetência, dos eleitores de são lourenço que gosta de sofrer e por causa disso não escolhe um gestor competente para administra a cidade.
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