Ambos os partidos lidam com rachas em pelo menos 15 estados brasileiros, ou seja, em mais da metade das unidades federativas (55%) há um estremecimento entre as duas legendas que até o momento continuam aliadas; Mas os números pós-eleições apontam que a possibilidade de um estremecimento traumático é cada mais real
Desde quando os
socialistas lançaram candidaturas próprias em várias cidades do país
nestas eleições, a relação PT-PSB domina a pauta de discussões quando o
assunto é política partidária. Agora, um novo dado põe em “xeque” este
relacionamento: ambos os partidos lidam com rachas em pelo menos 15
estados brasileiros, ou seja, em mais da metade das unidades federativas
(55%) há um estremecimento entre as duas legendas.
Uma das causas deste distanciamento seria aproximação da jegenda
socialista com o PSDB, de acordo com informações do jornal Folha de S.
Paulo. Este é o caso nos estados de Alagoas, do governador tucano
Teotônio Vilela, Amazonas, do prefeito eleito Artur Virgílio, Pará, onde
ambos os partidos são aliados tanto no Governo Estadual como Municipal,
e, por fim, Paraná e São Paulo, dos governadores Geraldo Alckmin e Beto
Richa, respectivamente.
Além disso, petistas e socialistas enfrentam uma crise entre si em Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE), onde o PSB lançou candidaturas próprias e saiu vitorioso. Estas capitais eram consideradas estratégicas para o Partido dos Trabalhadores e a iniciativa socialista acabou levando o PT a considerar o fato como um ato de traição por parte do antigo aliado.
Outro caso é o de Mato Grosso. Ali, os socialistas fazem oposição ao PMDB, apoiado pelo Partido dos Trabalhadores. No Maranhão, o PSB pode apoiar Flávio Dino (PC do B) nas próximas eleições para governador, em 2014, contra o PT, que apoia o PMDB da governadora Roseana Sarney. Em Santa Catarina, o PT acusa os socialistas de serem de “direita“ e “fantoche” do PSD. Na Paraíba, os petistas venceram o pleito, todavia são opositores do governador Ricardo Coutinho. Distrito Federal, Roraima e Piauí são outras localidades onde as duas legendas estão com as relações estremecidas.
A proximidade com PSDB e o lançamento de candidaturas próprias foi o dueto que provocou o distanciamento do PSB com o PT nas eleições municipais deste ano. Porém, se antes muita gente pensava que as trocas de farpas se davam apenas em capitais onde a disputada tenderia a ser nacionalizada - Recife, Belo Horizonte e Fortaleza, por exemplo -, agora, os números reforçam de forma contundente que isso vai além das táticas eleitorais adotados em 2012 pelos socialistas.
O fato é que, como já analisaram cientistas políticos, a possibilidade de Eduardo Campos se candidatar presidente da República nas próximas eleições presidenciais vai gerar um novo tabuleiro político no campo nacional. E já começam a surgir rumores de que o governador deixará o governo em março de 2014, pois, de acordo com a legislação eleitoral, um político que pleiteia cargo na esfera executiva deve renunciar ao mandato seis meses antes das eleições.
Por enquanto, uma eventual candidatura de Eduardo Campos em 2014, possíveis alianças do PSB com o PSD ou o PDT, como irá proceder o PMDB daqui para a frente, que, segundo os bastidores, tem uma parte apoiando Eduardo, são algumas das questões que por enquanto seguem sem resposta, até porque a política não é estática e prevalece o pragmatismo.
Além disso, petistas e socialistas enfrentam uma crise entre si em Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE), onde o PSB lançou candidaturas próprias e saiu vitorioso. Estas capitais eram consideradas estratégicas para o Partido dos Trabalhadores e a iniciativa socialista acabou levando o PT a considerar o fato como um ato de traição por parte do antigo aliado.
Outro caso é o de Mato Grosso. Ali, os socialistas fazem oposição ao PMDB, apoiado pelo Partido dos Trabalhadores. No Maranhão, o PSB pode apoiar Flávio Dino (PC do B) nas próximas eleições para governador, em 2014, contra o PT, que apoia o PMDB da governadora Roseana Sarney. Em Santa Catarina, o PT acusa os socialistas de serem de “direita“ e “fantoche” do PSD. Na Paraíba, os petistas venceram o pleito, todavia são opositores do governador Ricardo Coutinho. Distrito Federal, Roraima e Piauí são outras localidades onde as duas legendas estão com as relações estremecidas.
A proximidade com PSDB e o lançamento de candidaturas próprias foi o dueto que provocou o distanciamento do PSB com o PT nas eleições municipais deste ano. Porém, se antes muita gente pensava que as trocas de farpas se davam apenas em capitais onde a disputada tenderia a ser nacionalizada - Recife, Belo Horizonte e Fortaleza, por exemplo -, agora, os números reforçam de forma contundente que isso vai além das táticas eleitorais adotados em 2012 pelos socialistas.
O fato é que, como já analisaram cientistas políticos, a possibilidade de Eduardo Campos se candidatar presidente da República nas próximas eleições presidenciais vai gerar um novo tabuleiro político no campo nacional. E já começam a surgir rumores de que o governador deixará o governo em março de 2014, pois, de acordo com a legislação eleitoral, um político que pleiteia cargo na esfera executiva deve renunciar ao mandato seis meses antes das eleições.
Por enquanto, uma eventual candidatura de Eduardo Campos em 2014, possíveis alianças do PSB com o PSD ou o PDT, como irá proceder o PMDB daqui para a frente, que, segundo os bastidores, tem uma parte apoiando Eduardo, são algumas das questões que por enquanto seguem sem resposta, até porque a política não é estática e prevalece o pragmatismo.

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