De acordo com a XI Análise elaborada pela Ceplan
Consultoria, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu
0,6%, os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco viram a soma de suas
riquezas crescerem 3,6%, 2,9% e 2,8%, respectivamente, ao longo do
primeiro semestre deste ano; O PIB industrial também aparece como
destaque
Os ventos continuam a
soprar favoravelmente para a economia do Nordeste. De acordo com a XI
Análise elaborada pela Ceplan Consultoria, no primeiro semestre deste
ano o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu 0,6%, os estados da
Bahia, Ceará e Pernambuco viram a soma de suas riquezas crescerem 3,6%,
2,9% e 2,8%, respectivamente. O PIB industrial também aparece como
destaque. Enquanto a produção industrial encolheu 3,4% em nível
nacional, O Nordeste ampliou este índice em 2,2%, puxado principalmente
pelos desempenhos de Pernambuco (3,8%) e Bahia (3,1%).
Apesar do bom desempenho geral, Pernambuco, Bahia e Ceará viram o seu
PIB agropecuário decair significativamente em função da seca que assola
a Região e é considerada a maior dos últimos 30 anos. Somente no Ceará a
queda no setor agropecuário chegou a 31,6% no primeiro semestre deste
ano quando em comparação com o mesmo semestre do exercício anterior. No
período, o PIB agropecuário pernambucano caiu 12,% e o da Bahia recuou
1,6%.O comércio varejista do Nordeste também registrou crescimento no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011. O segmento ficou 8,6% acima da média nacional em seis estados, sendo que Alagoas registrou a maior alta, 12,6%.
Este crescimento econômico teve impacto direto sobre a geração de empregos. O estudo da Ceplan aponta que no primeiro semestre a taxa de desemprego aberto em todas as regiões metropolitanas do País foi de 8,4%, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre janeiro e setembro de 2011/2012, a Região Metropolitana do Recife registrou um índice de 7,8% no rendimento de pessoas ocupadas, cerca de 4% acima das demais regiões do Brasil.
Pernambuco também assumiu a liderança no estoque de empregos formais. A construção civil foi a maior responsável por alavancar este desempenho. “O Nordeste e Pernambuco apresentam bons resultados este ano, mantendo o ciclo expansivo em contraponto à economia brasileira”, observa o economista Valdeci Monteiro. Segundo a Ceplan, as perspectivas é que o ritmo de crescimento do Nordeste permaneça em alta neste final de ano e se estenda por 2013.
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