Desde
que tomou posse para o primeiro mandato em 2007 e se deparou com os
entraves burocráticos impostos por uma empresa hoje privada, mas que por
muito tempo funcionou como estatal, o governador Eduardo Campos (PSB)
tem batido sem piedade na Celpe.
E
com razão, porque a empresa, ao invés de melhorar os serviços prestados
à coletividade, piorou. E muito. Como o próprio governador desabafou,
ontem, em Afogados da Ingazeira, ao entregar cartões do programa Bolsa
Estiagem, a Celpe nas mãos de empresários espanhóis só visa o lucro, a
dinheirama, o capital.
E
quem atrasar a sua conta tem, imediatamente, a energia cortada. Nas
mãos da iniciativa privada, a Celpe também salgou a conta que manda aos
consumidores no final do mês. E lucrou R$ 400 milhões no ano passado,
remetendo parte da grana para a Espanha.
Quando
se imaginava que haveria um mínimo de abertura e de respeito mútuo nas
relações com o Estado, principalmente em obras voltadas para a
coletividade, a empresa atua como vilã. É o caso, por exemplo, da
Adutora do Pajeú.OPINIÃO DESTE BLOG
Simples... estatiza. E acabou a agonia. Quando uma empresa estrageira interfere no cotidiano de nosso povo, essa é a ação mais indicada. Nossa energia eletrica é produzida através dos rios que são patrimônios do povo brasileiro. Com uma caneta, Eduardo acaba com essa safadeza.
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