As constantes movimentações do governador de Pernambuco tem angariado cada vez mais simpatizantes em torno de seu projeto junto ao Congresso; o último avanço do presidenciável está se dando junto ao Senado; o interesse em busca do “novo” é traduzido pelos encontros entre Eduardo Campos e senadores des diversas correntes que veem no candidato uma alternativa à polarização PT e PSDB
247 - As constantes movimentações do governador de Pernambuco e potencial candidato pelo PSB à Presidência da República em 2014, Eduardo Campos, tem angariado cada vez mais simpatizantes em torno de seu projeto junto ao Congresso Nacional. Segundo matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, o último avanço do socialista está se dando junto ao Senado. O interesse em busca do “novo” é traduzido pelos encontros entre Eduardo e senadores das mais diversas correntes que veem no candidato uma alternativa à polarização PT e PSDB.
Apesar do interesse dos senadores, a ressalva fica por conta do fato de Eduardo ainda “não ter dito a que veio” e nem explicar o fato do PSB permanecer na base aliada enquanto trabalha para disputar o pleito majoritário com a presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta linha, o socialista tem um almoço marcado, no próximo dia 16, com senadores do bloco "União e Força", formado pelo PTB, PPL, PR e, PSC) , além de um jantar organizado pelo agora aliado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que deverá contar com nove parlamentares do PMDB, PP, DEM e PDT).
Segundo o Valor, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) observa que existe um certo encantamento em torno do projeto do PSB. "O ambiente é de crescente simpatia à candidatura dele", teria dito o parlamentar. Posição semelhante foi adotada por Blairo Maggi (PR-MT). "Temos de ouvi-lo. Uma democracia pressupõe alternância de poder. Como isso vai evoluir, depende de muitos fatores", disse.
O crescente interesse é explicado pelo fato dos senadores influenciarem significativamente na formação das chapas majoritárias e na formação de palanques estaduais, seja pelo fato de concorrerem á reeleição ou pelo fato de lançarem-se como candidatos a governadores. Nesta linha, Eduardo tem buscado se aproximar dos insatisfeitos com o tratamento dado pelo PT. Gim Argello (PTB-DF) é um dos que estariam nesta situação pelo fato do PT estar negociando uma chapa para o Distrito Federal sem a sua participação.
Já Jarbas Vasconcelos, uma das poucas vozes contra o PT dentro do PMDB, alega que que a candidatura do senador Aécio Neves é inviável em função das disputas internas existentes no PSDB. Um exemplo de como os aliados encaram esta situação está no Mato Grosso do Sul, onde os tucanos romperam a aliança que mantinham com os peemedebistas.
Segundo a publicação, integrantes do PSDB também já defendem internamente que o partido não lance candidato próprio e pleiteie a vaga de vice na chapa socialista. Já, o presidente nacional e líder no Senado do DEM, José Agripino (RN), tenta manter a aliança com o PSDB, mas muitos de seus correligionários resistem a ideia em função de rancores herdados nas últimas eleições.
Apesar do cortejo de um lado e do interesse do outro, a matéria alerta que o interesse em torno de Eduardo Campos pode arrefecer caso surjam denúncias de irregularidades e uso da máquina pública, como no recente caso levantado pela imprensa no qual ele estaria fazendo uso do Diário Oficial do Estado para promoção pessoal, algo que foi negado veementemente pelo Governo do Estado. Com o jogo eleitoral em andamento, resta saber quais serão os próximos lances que poderão determinar o rumo a ser tomado pelo PSB visando as eleições majoritárias de 2014.
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