A atriz global e cantora Zezé Motta é mais uma artista a manifestar repúdio à permanência do deputado Pastor Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
Primeira mulher negra a ser protagonista de um filme brasileiro (Xica da Silva, em 1976), Zezé disse acreditar que a permanência do deputado pastor que é considerado homofóbico na comissão reflete um Brasil ainda preconceituoso.
"Não sei que nome dar a ele. Outro dia chamei ele de babaca, porque os travestis fizeram uma manifestação e eu participei. Chamei ele de babaca e falei: olha, pode me processar, eu não tenho dinheiro para pagar, mesmo (risos). Então fica tudo certo", disse em entrevista à rádio Metrópole.
Zezé prometeu que participar, "na medida do possível", de todos os movimentos contra o Feliciano e disse que o clamor popular pela saída do deputado da comissão vai surtir efeito. "A pressão está muito grande. A gente vai se livrar desse traste".
A artista está em Salvador para apresentar o show 'Negra Melodia' hoje, amanhã e domingo (12, 13 e 14), de graça, no espaço Caixa Cultural.
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