Professores da rede privada de ensino, vinculados ao Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), decidiram decretar estado de greve durante assembleia geral da categoria, realizada nesta quinta-feira (9); de acordo com o Sinpro, a classe patronal não considerou nenhuma das reivindicações apresentadas pelos professores; cerca de 1 milhão de alunos ficarão sem aulas caso a categoria venha a cruzar os braços
247 – Professores da rede privada de ensino, vinculados ao Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), decidiram decretar estado de greve durante assembleia geral da categoria, realizada nesta quinta-feira (9). De acordo com o Sinpro, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não considerou nenhuma das reivindicações apresentadas pelos professores.
O Sinpro afirma que a classe patronal negou a proposição de hora atividade, a de apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades especiais, ticket alimentação, acesso a cultura e lazer e excluiu qualquer cláusula relacionada à saúde dos professores. Outros pontos refutados pelos trabalhadores foram a permissão para instalação de câmaras em salas de aula; mudança no recesso escolar dos professores; diminuição do percentual das horas extras de100% para 50% e a extinção da indenização de 50% garantido ao professor dispensado durante o semestre letivo por mês não trabalhado.
“O lema dessa campanha é ‘Nenhum direito a menos. Só avanços’. A categoria irá reforçar atos e mobilizações em todas as escolas da Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado. Nossa intenção é pressionar os patrões. Queremos avançar nas condições de trabalho e exigimos respeito para os professores. Não havendo avanços nas negociações poderemos decretar greve por tempo indeterminado”, declarou o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário