Vale lembrar que Paulo é filho de Jorge Bornhausen, um dos mais notórios conservadores do Brasil. Em 2005, o ex-senador por Santa Catarina ficou conhecido por expressar um de seus mais profundos desejos: "exterminar a raça" do PT. É ele também o fundador da Frente Liberal, que desaguou no PFL e no DEM, e uma das mais felpudas raposas da política nacional. Hoje, Paulo faz um discurso em que critica a "velha política" praticada por PT e PSDB e defende Marina como o caminho para que a disputa não fique "polarizada" entre os dois partidos.
"Em nível estadual, pouco muda com a vinda de Marina. Já no nível nacional, uma terceira via se fortalece. Iremos trabalhar para que a disputa não fique polarizada entre PT e PSDB, como sempre esteve nos últimos anos. A ideia é apresentar uma alternativa, uma via que se diferencie dessa velha política que os dois partidos estão fazendo. Haverá um debate nacional mais rico no qual os eleitores terão ao menos três alternativas", disse Bornhausen.
Apesar de o secretário informar que algumas lideranças políticas que apoiam Marina já procuraram o PSB para tratar de filiações, vale ressaltar que a aliança entre a ex-senadora e o governador pernambucano terá, em tese, um pouco de dificuldade de ser aceita em Santa Catarina. Segundo o Diário Catarinense, boa parte dos marineiros, favoráveis à criação da Rede Sustentabilidade, demonstrou não ver com bons olhos a ida de Marina para o PSB.
Além disso, afirmam que os Bornhausen, principalmente o pai, Jorge Bornhausen, são representantes das velhas oligarquias do Estado e adotam uma postura conservadora com relação às questões ambientais.
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