
O presidente do PSDB em Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra, declarou que a ida da ex-ministra Marina Silva para o PSB favorece o PSDB, apesar das avaliações contrárias feitas por membros de outras legendas; de acordo com Guerra, a união entre Campos e Marina aumenta as chances de que a disputa presidencial de 2014 seja decidida em um segundo turno; "Se o PSDB tiver competência, e ele tem, vamos disputar em condições de igualdade essa eleição. O que se falou sobre nossa perda é irrelevante, pois ninguém sabe o que vai acontecer”, disse
PE247 - O presidente do PSDB em Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra, declarou que a ida da ex-ministra Marina Silva para o PSB favorece o PSDB, apesar das avaliações contrárias feitas por membros de outras legendas. De acordo com Guerra, a ida da ex-verde para o lado socialista ajuda a quebrar a polarização entre tucanos e petistas nas eleições de 2014, além de aumentar as chances de que a disputa seja decidida em um segundo turno. “A aliança [de Marina e Eduardo] é boa para o PSB, pois fortalece Eduardo Campos, além de ser boa para a democracia. Marina Silva precisava de um partido e Eduardo de musculatura para a eleição majoritária,e ambos conseguiram isso”, afirmou. “Se o PSDB tiver competência, e ele tem, vamos disputar em condições de igualdade essa eleição. O que se falou sobre nossa perda é irrelevante, pois ninguém sabe o que vai acontecer”, declarou o deputado.
A afirmação do parlamentar, que já presidiu o PSDB em nível nacional, foi uma resposta aos comentários do senador Humberto Costa (PT-PE), de que o pré-candidato tucano, o senador mineiro Aécio Neves, seria o mais prejudicado com o ingresso de Marina na legenda socialista. Segundo Guerra, a afirmação de Humberto Costa é completamente “sem sentido e que Aécio também foi favorecido com a mudança no quadro político atual. “Isso também é bom para a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), pois ele vai poder disputar em pé de igualdade”, declarou.
Em artigo publicado no site do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB e dirigido pelo parlamentar, Guerra relata que “nunca foram tão fortes as manifestações contra o PT no poder”, e que o Partido dos Trabalhadores passou a enfrentar duas oposições majoritárias no pleito do próximo ano: a candidatura de Aécio Neves e a formada pela dupla Eduardo Campos e Marina Silva. Para o deputado, o PT “investe em uma campanha do vale-tudo”, mas que a “era da presidente Dilma [Rousseff - PT], Lula [PT] e José Dirceu [PT], está fadada a terminar” nas eleições de 2014, classificadas por ele como “eleições da mudança”.
"O governo jogou seus maiores esforços na tentativa de barrar a criação de novos partidos. Conseguiu impedir o nascimento do Rede Sustentabilidade, mas não aplacou os desejos de mudança de Marina Silva, de Eduardo Campos e de membros do PSDB" relatou o deputado, colocando as três instâncias - Rede, PSB e PSDB - no mesmo barco, prenunciando o que se pode esperar nas eleições presidenciais do ano que vem.
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