Aliado de Jarbas, Paulo Câmara crítica Saúde antes de Eduardo Campos no Facebook

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Imagem: reprodução do Facebook

Aliado do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que governou Pernambuco entre 1999 e 2006, o candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), criticou a situação em que se encontrava o setor de Saúde antes que o padrinho político Eduardo Campos (PSB) assumisse o Estado em 2007. No texto, o candidato também afirma que a gestão da Saúde era deficitária até que o PSB assumisse o governo.

“Pernambuco já teve uma das piores taxas de expectativa de vida do Brasil, com o quadro de saúde extremamente crítico. O sistema começou a mudar para melhor com Eduardo Campos à frente do governo do Estado”, escreveu o ex-secretário da Fazenda em uma postagem onde destaca o trabalho do PSB na construção de três hospitais.

“Para se ter uma ideia, há 40 anos não se construía um hospital de grande porte por aqui. Mas em meio ao cenário deficitário, atitudes foram tomadas e a transformação começou a surgir”, afirma. Durante os dois mandatos de Eduardo, Paulo Câmara assumiu as Secretarias de Administração, Turismo e Fazenda.

Apesar de não ter tido gestão direta sobre a Saúde estadual, Paulo Câmara tenta se associar às obras. “Durante todo o mandato de Eduardo Campos, em que eu atuei de perto no desenvolvimento dos principais projetos do governo, três hospitais metropolitanos foram entregues”, diz.

Publicação by Paulo Câmara.

HISTÓRICO – No início deste mês, a título de fazer uma retrospectiva do próprio mandato, o próprio ex-governador Eduardo Campos acabou tecendo críticas à gestão de Jarbas através de sua conta oficial no Facebook.

“A violência crescia a níveis assustadores, enquanto a educação e desenvolvimento econômico pareciam estagnados”, afirma o texto. “O novo governador encontrou o Estado com um déficit de mais de R$ 250 milhões”, trazia a postagem, segundo a qual o Estado estava distante do “caminho do desenvolvimento”.

Imagem: reprodução do Facebook

Campos e Jarbas eram adversários políticos no Estado e chegaram a disputar um contra o outro a eleição de 2010, quando o socialista se reelegeu governador. Em 2012, os dois se uniram depois que o PMDB do senador apoiou a candidatura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).