Questionada se seria "a voz das ruas", disse que isso seria muita "pretensão". "Seria muita pretensão dizer que somos a voz dessas manifestações, mas nós queremos dar voz para essas demandas que vieram das ruas no ano passado. São demandas que vêm do povo, da classe trabalhadora e que não foram atendidas pelos governantes", disse.
A candidata afirmou ainda que as três principais candidaturas à Presidência - a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), a eleição do senador Aécio Neves (PSDB) e do ex-governador Eduardo Campos (PSB) - não representam nenhum tipo de mudança.
"Embora diferentes, esses projetos não são antagônicos. São projetos burgueses que o PSDB representa com seu reacionário e retrocesso ao neoliberalismo puro, é o projeto do continuísmo representado pelo PT, é o projeto que fica no meio do caminho, do Eduardo Campos, que não sabe se quer continuar com o que está aí ou se quer retroceder ainda mais", disse.
Luciana Genro, 43, foi duas vezes deputada estadual no Rio Grande do Sul e deputada federal também por dois mandatos. Ela é filha do governador gaúcho, Tarso Genro (PT), e está impedida de concorrer a cargos públicos no Estado devido ao parentesco.
Randolfe Rodrigues não participou da convenção nacional.
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