"Começou um dia decisivo. O meu Partido tem uma relação política importante com o PT. Reconheço a papel do Presidente Lula para conquistas históricas do Brasil. Considero o esforço da Presidenta Dilma, num ambiente tão difícil. Mas, não dá pra ser desconsiderado e fingir que tá tudo bem, né? Respeito é bom pra todo mundo! Aliança política se faz com quem quer fazer!", escreveu o ex-ministro do Esporte.
A crítica dá sinais de possível rompimento com a candidatura do ex-ministro da Saúde. O PCdoB reclama da falta de espaço na campanha de Padilha e do tratamento dispensado na condição de aliado histórico do PT. Os comunistas desejam uma vaga na chapa majoritária: mais especificamente a vice ou a primeira suplência ao Senado, cargos que estão sendo negociados com PR e PSD.
Padilha ofereceu um dos cargos ao PR, a fim de atrair a sigla, que aceitou a suplência na campanha de reeleição do senador Eduardo Suplicy. O gesto irritou o PCdoB, que
boicotou o lançamento oficial da candidatura do petista. Na ocasião, Orlando Silva fez questão de mostrar sua ausência no evento, publicando no Twitter: "Não estou no ato do PT, eles anunciaram a minha presença e do PCdoB, não sei porque. Muito estranho".
A vice de Padilha já foi oferecida ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que ainda não decidiu quem irá apoiar em São Paulo. Caso não sejam atendidos, os comunistas rebeldes ameaçam iniciar uma discussão com o PMDB no estado. O partido tem como pré-candidato o presidente licenciado da Fiesp Paulo Skaf, que tem 21% das intenções de voto, bem à frente de Padilha nas pesquisas, com 3%, segundo pesquisa Datafolha.
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