(Foto: Arquivo)













A sucessão estadual tem uma semana intensa, que colocará à prova os nervos dos candidatos à sucessão estadual. Depois de a pesquisa Ibope apontar uma queda de 23 pontos percentuais entre os dois principais postulantes ao Governo do Estado – o petebista Armando Monteiro Neto (que caiu de 43% para 38%) e o socialista Paulo Câmara (que saiu de 11 para 29%) –, a divulgação da próxima pesquisa do Datafolha ganhou ainda mais importância.

O levantamento vai balizar a disputa. Servirá para mostrar se queda de Armando Neto e a ascensão de Câmara representam uma tendência de mudança do eleitorado ou foi algo pontual.
Os aliados do senador petebista alegam que o crescimento do adversário foi fato isolado, provocado pela comoção causada pela morte do ex-governador Eduardo Campos. Os partidários do socialista, por outro lado, garantem que o crescimento dele é consistente, fruto de um planejamento de mostrá-lo como candidato de Eduardo, e que foi acelerado com a morte do ex-governador.
Mas ansiedade que permeia a semana dos aliados dos candidatos não é apenas por causa da nova rodada de pesquisa. Na próxima quarta-feira, eles se enfrentam pela primeira vez nesta campanha. O debate, promovido pela Rádio Liberdade em Caruaru, será o primeiro em que Armando e Câmara ficarão frente a frente.
Se isso já não fosse bastante para esta semana, na quinta-feira a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula desembarcam no Estado com a missão de fortalecer a candidatura do senador petebista. Um comício em Brasília Teimosa, local simbólico para o PT, marcará a entrada dos dois petistas de vez na campanha de Armando. Antes, Lula participa de ato em Petrolina.
Ou seja, a semana ganha contornos de uma das mais importantes da campanha, a exato um mês da eleição.