
Primeiro depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, foi explosivo; ele citou propinas pagas pela Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, e pela Camargo Correa, presidida por Vitor Hallack; disse ainda que recebeu vantagens indevidas até de Sergio Machado, presidente da Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, que teria pago a ele R$ 500 mil; ele mostrou também um extrato com US$ 19 milhões em suas contas; segundo a Polícia Federal, o esquema teria movimentado R$ 10 bilhões e irrigado campanhas do PT, do PMDB e do PP
247 - O primeiro depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, à Justiça, após seu acordo de delação premiada foi explosivo. Ele afirmou que o esquema de desvio de recursos na estatal alimentou campanhas políticas do PT, do PMDB e do PP – de acordo com a Polícia Federal, o montante de recursos movimentados pelos envolvidos na Operação Lava Jato chega a R$ 10 bilhões.
Costa entregou ainda um extrato de US$ 19 milhões em suas contas e citou propinas pagas por duas empreiteiras: a Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, e a Camargo Corrêa, presidida por Vitor Hallack. O ex-diretor da Petrobras disse ter recebido uma propina paga até mesmo pelo presidente de outra estatal ligada à Petrobras. Sergio Machado, presidente da Transpetro, teria pago a ele R$ 500 mil. Outro nome citado foi o de José Eduardo Dutra, ex-presidente da BR Distribuidora.
O delator citou ainda os nomes de outros três diretores da Petrobras: Nestor Cerveró, Jorge Zelada e Renato Duque. Na Odebrecht, seu contato direto seria o executivo Márcio Farias. De acordo com ele, o valor da propina equivalia a 3% dos contratos
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