
Coligação da presidente Dilma elegeu 304 deputados, enquanto grupamento de Aécio Neves (PSDB) elegeu 128; "Não é uma maioria de 3/5, que garanta a aprovação de emendas constitucionais sem negociação com a oposição, mas é bastante para aprovar projetos de lei e medidas provisórias", observa Tereza Cruvinel, em seu blog no 247; colunista ressalta que, mesmo que todos os partidos da coligação liderada pelo PSB de Marina Silva apoiarem Aécio no segundo turno e virem a apoiar um eventual governo do tucano, ele ainda teria uma base parlamentar de 180 deputados, "o que continuaria exigindo negociações para ampliá-la, atraindo partidos que hoje apoiam Dilma"; leia a íntegra
247 – A coligação da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, foi a única a obter a maioria absoluta de cadeiras na Câmara (50% mais um, ou mais de 257 votos) nas eleições de domingo 5. Juntos, os partidos elegeram 304 deputados federais.
Por outro lado, a coligação de Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno elegeu 128 deputados, "o que dele exigirá, se for eleito presidente, muita negociação para pelo menos dobrar sua base de apoio com o ingresso de outros partidos no governo", observa Tereza Cruvinel, em nova coluna publicada em seu
blog no 247.
Tereza ressalta que, mesmo que todos os partidos da coligação liderada pelo PSB de Marina Silva apoiarem Aécio no segundo turno e virem a apoiar um eventual governo do tucano, ele teria uma base parlamentar de 180 deputados, "o que continuaria exigindo negociações para ampliá-la, atraindo partidos que hoje apoiam Dilma".
A jornalista avalia ainda que o aumento de pulverização partidária na Câmara, de 22 para 28 legendas, foi "um dos resultados mais nefastos da eleição". Os governos serão obrigados a negociar mais para forma uma coalizão majoritária, diz ela, e "o processo parlamentar também se torna mais complicado, com dificuldades para o fechamento de acordo e a votação das matérias".
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