247 - A Petrobras, alvo de uma série de denúncias decorrentes da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, decidiu sair da defensiva. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia, presidida por Graça Foster, informou ter criado comissões internas para "averiguar indícios ou fatos contra a empresa". Com isso, a empresa se prepara para entrar com ações judiciais, buscando ser ressarcida pelos danos sofridos.
De acordo com as delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, as empreiteiras brasileiras se organizaram em cartel para fraudar licitações. Caso isso fique comprovado, Graça Foster quer que as empresas restituam à Petrobras os valores desviados.
As empreiteiras, por sua vez, pretendem alegar que foram extorquidas por Paulo Roberto Costa, para que não fossem excluídas de licitações na estatal.
No comunicado enviado à CVM, a empresa apontou que é reconhecida oficialmente pelas autoridades como vítima nesse processo de apuração. "A Companhia reitera que vem acompanhando as investigações e colaborando efetivamente com os trabalhos das Autoridades Públicas, conforme reconhece o Poder Judiciário".
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