quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PT não está fraco demais para disputar Prefeitura do Recife, diz Teresa Leitão. será?


Foto: divulgação Alepe

Foto: divulgação Alepe
Apesar de acreditar que ainda é cedo para discutir o cenário eleitoral de 2016, a presidente do PT em Pernambuco, a deputada estadual Teresa Leitão, rejeitou, em entrevista ao Blog de Jamildo na manhã desta quarta-feira (29), a tese de que o partido tenha saído das urnas neste ano enfraquecido demais para tentar disputar novamente a Prefeitura do Recife. “Em 2016, devemos estar em muitas disputas. mas ainda é cedo para dizer quais”, garantiu.

Teresa lembrou que a política é dinâmica e que, assim como Paulo Câmara teve 77,83% dos votos na capital pernambucana no primeiro turno, o senador Aécio Neves (PSDB) teve apenas 40,80% no segundo. Ambos tiveram como principal cabo eleitoral na cidade o prefeito Geraldo Julio (PSB), que tentará a reeleição.
O principal nome do PT para disputar a Prefeitura do Recife é o deputado federal João Paulo, que já governou a cidade entre 2001 a 2008. No último dia 5, porém, ele perdeu a disputa para o Senado para o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB), o que desgastou o seu nome.
O PT comandou a capital pernambucana até 2012, quando a Direção Nacional da legenda realizou uma intervenção para evitar a candidatura a reeleição do então prefeito João da Costa, que tinha avaliação negativa população. No lugar dele, disputou o senador Humberto Costa, com João Paulo de vice, que terminou a eleição em terceiro lugar, atrás do tucano Daniel Coelho.
Neste ano, além da derrota de João Paulo para o Senado, o PT não elegeu nenhum deputado federal em Pernambuco. “Não encaro isso como um castigo, ou como uma rejeição”, ressaltou Teresa Leitão, que defende uma profunda reflexão do PT antes de definir o futuro político da sigla.
De acordo com a deputada, a derrota dos candidatos petistas foi uma perda não só para o partido, mas também para Pernambuco. Ela destacou a falta que fará no Congresso a representação de nomes históricos da esquerda pernambucana como Fernando Ferro e Pedro Eugênio.
INFIÉIS – Na conversa com o Blog de Jamildo, Teresa Leitão também disse que o partido ainda está dedicado à prestação de contas da campanha eleitoral e ainda vai se reunir para deliberar qual o encaminhamento que será dado para os militantes que não seguiram a orientação da legenda e fizeram campanha para adversários, os chamados “infiéis”.
Dependo do caso analisado, o partido pode decidir pela expulsão dos militantes. “Todos vão ter que responder, considerando os mecanismos do Estatuto e do Código de Ética do partido”, garantiu a petista

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