Pernambuco 247 - O governador eleito de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, não descarta a possibilidade de reeditar a aliança com a ex-senadora Marina Silva, que deverá deixar o partido para fundar a Rede Sustentabilidade, nas próximas eleições presidenciais. "Em 2018 é muito provável que nós estejamos juntos de alguma forma. Ou ela [Marina] nos apoiando, ou nós apoiando ela", disse.
A declaração de Câmara, afilhado político do ex-governador Eduardo Campos, atesta que o partido sempre viu Marina como uma espécie de aliada, e não como uma filiada aos seus quadros. "Nunca a consideramos do PSB. Temos visões de mundo e de vida distintas e programáticas e portanto cada um vai seguir seu caminho na hora em que deseja'', ressaltou o socialista e entrevista ao programa Poder e Política, do Uol.
A declaração também aponta que o PSB poderá trilhar dois caminhos, lançando candidatura própria ou estabelecendo uma política de alianças semelhante a adotada nas eleições presidenciais deste ano, além de reiterar a posição que foi ratificada nesta quinta-feira (27), onde o PSB definiu que irá fazer uma oposição independente e propositiva em relação ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Apesar disso, Câmara já passou um recado para o PSDB, que recebeu apoio do PSB no segundo turno das eleições presidenciais. "Não vamos ser oposição por ser oposição'', afirmou o socialista descartando a possibilidade de um alinhamento automático à oposição sistemática feita pelo PSDB e pelo DEM no Congresso Nacional.
Na entrevista, ele também refutou as acusações de envolvimento em desvios e corrupção em contratos da Petrobras feitas contra o ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto deste ano em um acidente aéreo durante a campanha presidencial.
Confira
aqui a matéria publicada pelo Blog de Fernando Rodrigues, do Uol, sobre o ass
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