247 – Do trio que deve compor a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy, dado como certo para o ministério da Fazenda, "é a única novidade real" e sua escolha "irá gerar reações dentro do PT", afirma Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília.
Em
nova nota em seu blog, o colunista lembra que, como secretário do Tesouro do governo Lula, Levy "fez fama como um administrador severo dos gastos do governo". Existe o temor, "junto a uma parcela ponderável de dirigentes do Partido dos Trabalhadores, que sua presença seja sinal de que o governo pretenda realizar um ajuste muito mais doloroso do que se anunciou na campanha presidencial, inclusive como contraponto a Aécio Neves", complementa.
O jornalista ressalta que Levy, embora acusado, quando secretário do Tesouro, de cortar mais despesas do que necessário, nunca deixou de assegurar os recursos para o programa Bolsa Família. "Sua escolha irá gerar reações dentro do PT mas representa uma nova versão da estratégia de Lula e Dilma para enfrentar as fraquezas do crescimento econômico", opina PML.
O colunista noticia que a oficialização dos nomes pelo governo, que era esperada para ontem, acontecerá apenas na próxima quinta-feira. Por um motivo, segundo ele, "que interessa tanto à presidente Dilma como aos convidados para formar a nova equipe": a aprovação, no Congresso, do projeto que altera o cálculo do superávit primário. A intenção é não jogar a equipe "no meio da batalha", desgastando o novo time com um tema contraditório.
Leia aqui a íntegra da coluna de Paulo Moreira Leite
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