Alexandre Acioli

Dezoito anos após a morte de Bajado, ocorrida em 1996, a sua filha Giselda Amâncio (“Deda”) está colocando à venda o que restou do acervo do artista e que ainda estava em seu poder. São cinco telas, com temas e tamanhos variados. “Deda” vai se desfazer das telas por um motivo justo: conseguir os recursos necessários para a construção da sua casa, no bairro de Rio Doce. Desde a morte do artista ela mora com parentes ou em imóveis alugados.
As cinco telas pintadas por Euclides Francisco Amâncio, o Bajado, que “Deda” colocou à venda são: uma Folk, com o tema “O frevo é nosso”, medindo 1m14cm x 80cm; um Jesus Cristo com a cruz, também com a dimensão 1m14cm x 80cm; uma Yemanjá e um São Sebastição, medindo cada um 85cm x 90cm; e um Dom Hélder Câmara, de 75cm x 70cm.
A intenção de “Deda” é negociar o lote, uma oportunidade para colecionadores interessados nos quadros do “Artista de Olinda”, como Bajado se denominava.Quem tiver interesse pode ligar: 81. 9686.9638.
Euclides Francisco Amâncio era natural de Maraial (Zona da Mata Sul de Pernambuco). Nasceu em 1912, mas saiu da casa dos pais na juventude e veio morar em Olinda por volta de 1930. O motivo: realizar o sonho do pai de ver o filho estudando artes. Começou a pintar fachadas de loja no centro da cidade.
Olinda foi a grande musa de Bajado, que pintou centenas de telas retratando a cidade e o seu Carnaval e outras festas populares; ladeiras e muitos outros personagens.
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