“É toda da União, a execução é direta pela Petrobras”, disse. “Ficamos muito surpresos e indignados com o aparecimento do nome de Eduardo ao longo desse processo. Sabemos como ele sempre tratou essa questão da Petrobras. Ele foi um defensor incansável da abertura da CPI, trabalhou para isso junto à base do PSB, defendeu a apuração de todos os fatos. Tenho convicção de que Eduardo não tem nada a ver com isso, e caso persista o aparecimento do nome dele, nós vamos ser incansáveis na sua defesa”, continuou.
Câmara também comentou a respeito da percepção que as pessoas têm no Brasil sobre corrupção em obras públicas. Segundo o socialista, que é auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), não se pode generalizar, mas os controles podem ser aperfeiçoados.
“Precisa avançar na questão das formas de contratação, nós temos uma lei de licitações de 1993, muitas coisas poderiam ser melhoradas. [Precisa de] mais participação dos órgãos de controle, sem amarrações, porque as amarrações terminam refletindo no custo das licitações. As pessoas embutem o custo de estar participando de obra pública. O Brasil precisa ser mais ágil, mais produtivo e contratar melhor, porque sempre dá para contratar melhor”, afirmou.
Confira a íntegra da entrevista.
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