A Petrobras acendeu os fornos da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco; esta nova etapa do processo de entrada em operação da Rnest consiste em aquecer e fracionar o petróleo para a posterior produção de derivados
Pernambuco 247 - A Petrobras acendeu os fornos da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco. Esta nova etapa do processo de entrada em operação da Rnest consiste em aquecer e fracionar o petróleo para a posterior produção de derivados. Com o acendimento dos fornos, cuja operação foi iniciada nesta quarta-feira (3), pode-se verificar o comportamento de toda a instalação do empreendimento.
Com o acendimento dos fornos da UDA, o petróleo é levado gradualmente de uma temperatura de 30oC até 340oC. Durante este procedimento, todos os equipamentos, linhas e torres da unidade são aquecidos. Assim, pode-se verificar, em escala real, o comportamento mecânico de toda a instalação.
A partir do aquecimento do petróleo, inicia-se a sua separação em correntes que se transformarão em derivados, como gás combustível, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta petroquímica, diesel e resíduo atmosférico (RAT).
Antes do acendimento dos fornos, foram realizados diversos testes, como avaliações individuais dos queimadores e de todas as válvulas de segurança. Ao final do processo de circulação a quente de petróleo na UDA, será realizado o envio dos derivados para os tanques de armazenamento.
Na sequência, haverá a partida das Unidades de Geração de Hidrogênio, de Hidrotratamento de Nafta, de Hidrotratamento de Diesel, de Coqueamento Retardado e de duas Unidades de Tratamento.
O processo de entrada em operação da refinaria iniciou em 19/11 com a gaseificação da UDA, seguida da admissão de petróleo na unidade em 24/11.
Quando estiver operando com 100% de sua capacidade, a Rnest poderá processar até 230 mil barris diários de petróleo. Deste total, 70% será voltado para a produção de óleo diesel e os demais 30% para outros produtos como GLP, nafta, gasolina, coque de petróleo e bunker.
O empreendimento, orçado incialmente em US$ 2,5 bilhões, deverá custar cerca de US$18,5 bilhões e está envolvido na Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga denúncias de um esquema de desvios e corrupção na Petrobras.
*Com informações da assessoria de imprensa

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