“Pela resposta de Paulo [governador Paulo Câmara (PSB)] é um posicionamento, no PSB de Pernambuco, meio que isolado. Eu sei que há movimentos do PSB de outros estados, que já se manifestaram no segundo turno”, disse a deputada estadual em entrevista ao Blog do Jamildo. Nesta segunda-feira (12), o governador Paulo Câmara disse não ver a necessidade de uma reaproximação política com o PT e que a legenda deve manter sua independência no Congresso nacional.
Segundo ela, a rusga entre PT e PSB foi mais aguerrida em Pernambuco pelo fato do Estado ser a base do ex-governador Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo em agosto do ano passado, em plena campanha presidencial. “Toda a campanha girou em torno disso. A pós-campanha também. O governo continuou girando em torno disso”, observou Teresa. O PSB rompeu com o Governo Federal no final de 2013, após uma aliança de décadas com o PT, quando o ex-governador lançou sua candidatura à Presidência da República.
“Vai ser difícil para o PSB de Pernambuco fazer essa travessia proposta por FBC”, disse a presidente estadual do PT. “Vai haver sempre esse porém. Do PSB e do PT. Afinal de contas, nós fomos acusado de ter matado Eduardo”, disse referindo-se as insinuações de que o PT teria sabotado o avião em que Campos viajava de maneira a influenciar na disputa eleitoral.
Apesar disso, ela diz que uma reaproximação poderá ser feita desde que “eles definam o tipo de relação que eles querem com o governo. Não seja jamais a relação de Lula com Eduardo. Isso jamais será recomposto”, disse Teresa.
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