"Não posso deixar de externar a minha mais profunda indignação ao mau uso da liberdade de expressão dos cartunistas franceses, que já provocaram mortes e insistem em dar chicotadas nos muçulmanos, desafiando-os e, quem sabe, até dando risadas disso", escreveu o secretário em seu Facebook.
Para o também desembargador, ao publicar novas charges, os cartunistas franceses negam o direito do homem de poder exercer livre escolha de sua religião. Segundo ele, "humilhar provocativamente os muçulmanos equivale a instigá-los e a desafiá-los."
"Essa torpe atitude soa quase como uma declaração de guerra. Será isso exercício do livre direito de expressão ou uma leviandade que envergonha a espécie homo sapiens?", questionou.
No final do texto, o secretário de Alckmin disse ser solidário ao muçulmanos que condenam a violência.
"Posso dizer, inconformado com o mau uso da liberdade de expressão pelos franceses referidos, que eu também sou Maomé", finalizou.
Confira a íntegra da mensagem:
"Não posso deixar de externar a minha mais profunda indignação ao mau uso da liberdade de expressão dos cartunistas franceses, que já provocaram mortes e insistem em dar chicotadas nos muçulmanos, desafiando-os e, quem sabe, até dando risadas disso.
Afetados pela vaidade de demonstrar talento, com essa conduta negam o precioso direito de cada homem de poder exercer livre escolha de sua religião e de seu Deus. Humilhar provocativamente os muçulmanos equivale a instigá-los e a desafiá-los, enfim, essa torpe atitude soa quase como uma declaração de guerra.
Será isso exercício do livre direito de expressão ou uma leviandade que envergonha a espécie homo sapiens?
Neste momento, como católico, como cristão, externo a minha mais integral solidariedade as milhões de muçulmanos que praticam resignados a sua religião e até mesmo condenam a violência daqueles que optam pela violência. Posso dizer, inconformado com o mau uso da liberdade de expressão pelos franceses referidos, que EU TAMBÉM SOU MAOMÉ."
Nenhum comentário:
Postar um comentário