quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

PSOL: "Não vamos aderir a este discurso mentiroso, e vamos defender a punição de quem é corrupto, seja petista, sejam os do PSDB que foram citados na Lava-Jato."


Terminou, há pouco, a coletiva de imprensa convocada pelo PSOL 50 - Partido Socialismo e Liberdade para apresentar alternativas às crises vivenciadas em nosso país, que não são apenas políticas e econômicas, mas também sociais e ambientais e que merecem atenção urgente.

Em sua fala, o deputado Jean Wyllys fez uma diferenciação necessária a respeito da atuação histórica do partido: "Apesar das nossas críticas ao governo Dilma, em especial às medidas antitrabalhistas, é fundamental que a nossa atuação não seja confundida com as forças políticas reacionárias que estão pedindo o impeachment da presidenta. Nós fazemos oposição ao governo Dilma; e ainda que, no segundo turno das eleições, diante de dois projetos de país, algumas figuras do partido - e entre elas, eu - tenham apoiado a presidenta, não quer dizer que nós façamos parte do governo", pontuou o parlamentar. "Nós fazemos oposição à esquerda do governo Dilma, e estamos apresentando uma série de propostas aqui, muito claras, à opção que o governo fez em relação às posições econômicas, principalmente".
"Há de se distinguir nossa atuação aqui porque o jogo é bastante complexo: o presidente desta Casa é, em tese, parte da base governista, e esta pessoa se opõe claramente às políticas de direitos humanos. Nós temos, aqui, apoio de petistas nas políticas de direitos humanos; então a gente não vai colocar todos os parlamentares petistas no mesmo pacote, não vai tratar todos os parlamentares petistas como corruptos. A gente não vai aderir a este discurso mentiroso, e vamos defender a punição de quem é corrupto, seja petista, sejam os do PSDB que foram citados na Lava-Jato. Está claríssimo para a gente que não defendemos o impeachment da presidenta Dilma", alertou Jean ao concluir.

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