quarta-feira, 25 de março de 2015

Cidade da copa: Por que nossos vereadores insistem em atirar nos pés?

Magno Dantas

Um dos assuntos mais discutidos nos últimos meses, quando o assunto é nossa representação no legislativo municipal é:  Quais as funções de um vereador? De bate - pronto a sem pestanejar, dez entre dez pessoas responderão a clássica frase: “Fiscalizar as ações do Executivo”.

Não obstante, na cidade “fictícia” da copa, essa não é uma realidade que se concretiza. Nem pelas ações do executivo e menos ainda pelas movimentações do legislativo.
Quando vemos nossos representantes reunidos, praticamente em sua totalidade, extra Câmara de Vereadores com o executivo é inevitável pensar que, assim como o Capibaribe que nos divide, o rio só corre para mar.

Enquanto moradores de São Lourenço da Mata clamam por ajuda nas diversas áreas em que a administração municipal ignora solenemente as necessidades dos menos abastados., nossos “fiscalizadores oficiais”,  eleitos e muito bem pagos, ocupam-se com ações de menores monta, como por exemplo a construção de quadras esportivas.

Além das desastrosas obras que levaram o bairro de Muribara a ter ruas alagadas e as casas dos moradores invadidas pelas águas; além de construções inadequadas que levaram ruas da Várzea Fria a também serem tomadas pelas águas;  além dos apelos constantes de residentes da “cidade abstrata da copa” sobre a desorganização no atendimento aos idosos nos postos de saúde de São Lourenço da Mata;  do desrespeito com nossos taxistas,  que sequer podem levar passageiros ao Recife sem serem importunados pela Guarda Municipal local; apesar da absurda situação de nossa Guarda Municipal, irregular em suas autoridades;  e apesar da paciência da população ter chegado ao fim, nosso vereadores priorizam ações de menores montas, diante das mazelas que imperam em nossa pobre e combalida sociedade São lourencense... Nossos representantes, ao que parece, preferem ocupar-se com obras que lhes garantirão gordas contabilidades ao fim da apuração eleitoral.  Um absurdo que só cabe nas pouco produtivas cabeças de “alguns muitos” que compõe nossa casa legislativa. Finalizo citando Doug Larso:  

 “Uma erva daninha é uma planta que consegue dominar todas as artes de sobrevivência, exceto a de crescer em filas.”


     

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