domingo, 8 de março de 2015

SEM CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS PROFESSORES DE PERNAMBUCO PODEM PARAR. E AGORA PAULO CÂMARA?

Em São Paulo e Pernambuco, eles discutem suspender as aulas este mês. No Paraná, os docentes estão de braços cruzados desde 9 de fevereiro.





Os movimentos de paralisação de professores ganharam força pelo país nos últimos dias. Em Santa Catarina e em São Paulo, foram definidos indicativos de greve para terça e sexta-feira, respectivamente. No início da semana, o Paraná — onde as escolas estão fechadas desde 9 de fevereiro — discute os rumos do movimento. Foram registradas paralisações temporárias em alguns municípios baianos, e em Pernambuco e em Rondônia as tensões aumentaram. No Distrito Federal, as aulas foram retomadas na segunda-feira passada, após uma semana sem atividades.


Na avaliação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a tendência é que as mobilizações se espalhem pelo país. “Os governos estão colocando dificuldades pela crise econômica, (dizendo) que se for dar reajuste aos professores, os outros servidores ficarão sem aumento no ano”, afirma Heleno Araújo Filho, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE. Boa parte das entidades afiliadas vão realizar assembleias na primeira quinzena de março, e em muitos estados há dificuldades nas negociações.

Em muitas localidades, o Legislativo ainda não aprovou o reajuste de 13,1% no piso, que passou a ser de R$ 1.917,78, em janeiro, para 40 horas semanais. É o caso de Santa Catarina. O piso é uma referência nacional, mas os estados e os municípios têm autonomia para definir reajustes além desse valor. De acordo com Luiz Carlos Vieira, coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), “a luta nacional reforça a reivindicação de direitos”. Na quinta-feira, representantes do sindicato se reuniram com membros do governo para discutir algumas reivindicações, como o plano de carreira.

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