sexta-feira, 13 de março de 2015

Túnel da Abolição: entrega novamente adiada

Liberação do tráfego seria neste domingo. Não foi anunciada nova data de inauguração+

Leo Motta/Arquivo Folha
Equipamento ligará ruas Real da Torre e João Ivo da Silva
A liberação do tráfego no Túnel da Abolição, na Zona Oeste do Recife, não vai mais ocorrer neste domingo (15), informou a Secretaria das Cidades (Secid), responsável pela obra, na tarde desta quinta-feira (12). A decisão pelo novo adiamento, que é por tempo indeterminado, foi tomada após uma vistoria realizada, no período da manhã, pelo governador Paulo Câmara, pelo secretário das Cidades, André de Paula, e por uma equipe técnica da pasta.
Na ocasião, foi solicitado um prazo maior para a abertura do equipamento por conta da necessidade de que ainda sejam feitos ajustes finais na obra. “Paralelamente a isso, a comissão técnica estará realizando, de forma preventiva, testes complementares, comuns em obras desse porte. A obra caminha bem, inclusive, nas últimas chuvas, não foi verificado nenhum problema”, justificou o secretário executivo de Mobilidade, Marcelo Bruto.

O equipamento passa sob a avenida Caxangá/rua Benfica, ligando as ruas Real da Torre e João Ivo da Silva, no bairro da Madalena. De acordo com a Secid, a estrutura terá três faixas de rolamento. Atualmente, a capacidade viária do cruzamento das ruas Benfica e Real da Torre é estimada em 4.620 veículos por hora, número que deve aumentar para 8.250 por hora quando o túnel for entregue.
Histórico
A ordem de serviço para a construção do túnel foi assinada no dia 18 de março e 2013 pelo ex-governador Eduardo Campos. Desde então, a obra se arrasta. A previsão inicial para a entrega era janeiro de 2014, antes da Copa do Mundo. Após os atrasos, a Secid prometeu, em dezembro, que a liberação para a passagem de veículos seria feita até o final do ano, o que não ocorreu. Em janeiro, depois da liberação da via lateral da Real da Torre para a circulação de linhas de ônibus, o fim do mês foi fixado como prazo para o encerramento das obras. A previsão, de novo, não foi cumprida.

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