Em reunião, os líderes determinaram que os partidos devem buscar consenso, mas preservando as linhas ideológicas

Após sofrer derrotas em propostas aprovadas com o apoio de integrantes da base aliada na Câmara, o líder de governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), convocou os líderes para uma reunião na manhã desta segunda-feira (27/4) para discutir as próximas pautas e passos que os deputados deverão tomar na Câmara. Entre os temas, o projeto sobre biodiversidade que está como primeiro item da pauta de terça-feira (28/4).
“A principal lição que tiramos é que é necessário um afinamento maior entre a base e o governo e entre o governo e os movimentos sociais. Portanto, ficam as lições, evidentemente preservando todas as linhas ideológicas dos partidos. O conselho que os líderes me deram é: quando tiver matéria que divide a base, deixem os partidos dialogarem para buscar um consenso. Aquilo que dividir a base nós vamos fazer um esforço para evitar que o governo assuma um lado. Essa foi uma conclusão tirada da reunião”, explicou.
Na semana passada, apesar de ter sido curta — começou na quarta-feira e acabou na quinta à tarde — as aprovações da terceirização, no plenário, e da redução de ministérios, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), impuseram ao governo uma necessidade de se recompor com os parlamentares da Casa afim de não enfrentar futuras dificuldades.
Na apreciação do projeto sobre terceirização, que amplia a forma de contratação para atividades-fim de empresas do setor privado, 11 dos 17 partidos que compõem a base tiveram parlamentares que traíram a orientação do governo. O número demonstra que 60% dos aliados não estão tão alinhados com o pensamento defendido pela presidente Dilma Rousseff e por deputados petistas.
A batalha travada ao longo de semanas sobre a redução para 20 ministérios na Esplanada, discutida na Comissão de Constituição e Justiça, também revelou a sensibilidade entre as legendas coligadas. De autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a PEC 299/13 travou embates entre os dois maiores partidos da base do governo, o PT e o PMDB. Porém, por um placar apertado (34 a 31), a proposta recebeu admissibilidade na quarta e seguirá para análise do mérito em comissão especial.
Para Guimarães, as derrotas resultaram de “erros de todos os lados”. “Tem erros de todos os lados, de todas as partes do processo de negociação. O que nós temos que fazer daqui para frente é discutir a pauta, por isso que a reunião demorou. Nós discutimos a questão to projeto de biodiversidade, texto que vem do Senado. E considero que foi uma reunião boa.”
“Vou ter reuniões com o vice-presidente Michel Temer e com os ministros de articulação política Eliseu Padilha e (Ricardo) Berzoini ainda hoje para discutir os pleitos das bancadas. Definiram uma reunião do PT e PMDB para discutir os passos entre os dois partidos e depois o vice-presidente vai receber o líderes das bancadas para poder pacificar todas as bancadas”, admitiu Guimarães.
O líder avisou também que após a reunião de ministros de sábado, a presidente Dilma Rousseff vai lançar um pacote de infraestrutura que deve envolver R$ 150 bilhões para obras de concessões do governo.
“A principal lição que tiramos é que é necessário um afinamento maior entre a base e o governo e entre o governo e os movimentos sociais. Portanto, ficam as lições, evidentemente preservando todas as linhas ideológicas dos partidos. O conselho que os líderes me deram é: quando tiver matéria que divide a base, deixem os partidos dialogarem para buscar um consenso. Aquilo que dividir a base nós vamos fazer um esforço para evitar que o governo assuma um lado. Essa foi uma conclusão tirada da reunião”, explicou.
Na semana passada, apesar de ter sido curta — começou na quarta-feira e acabou na quinta à tarde — as aprovações da terceirização, no plenário, e da redução de ministérios, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), impuseram ao governo uma necessidade de se recompor com os parlamentares da Casa afim de não enfrentar futuras dificuldades.
Na apreciação do projeto sobre terceirização, que amplia a forma de contratação para atividades-fim de empresas do setor privado, 11 dos 17 partidos que compõem a base tiveram parlamentares que traíram a orientação do governo. O número demonstra que 60% dos aliados não estão tão alinhados com o pensamento defendido pela presidente Dilma Rousseff e por deputados petistas.
A batalha travada ao longo de semanas sobre a redução para 20 ministérios na Esplanada, discutida na Comissão de Constituição e Justiça, também revelou a sensibilidade entre as legendas coligadas. De autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a PEC 299/13 travou embates entre os dois maiores partidos da base do governo, o PT e o PMDB. Porém, por um placar apertado (34 a 31), a proposta recebeu admissibilidade na quarta e seguirá para análise do mérito em comissão especial.
Para Guimarães, as derrotas resultaram de “erros de todos os lados”. “Tem erros de todos os lados, de todas as partes do processo de negociação. O que nós temos que fazer daqui para frente é discutir a pauta, por isso que a reunião demorou. Nós discutimos a questão to projeto de biodiversidade, texto que vem do Senado. E considero que foi uma reunião boa.”
“Vou ter reuniões com o vice-presidente Michel Temer e com os ministros de articulação política Eliseu Padilha e (Ricardo) Berzoini ainda hoje para discutir os pleitos das bancadas. Definiram uma reunião do PT e PMDB para discutir os passos entre os dois partidos e depois o vice-presidente vai receber o líderes das bancadas para poder pacificar todas as bancadas”, admitiu Guimarães.
O líder avisou também que após a reunião de ministros de sábado, a presidente Dilma Rousseff vai lançar um pacote de infraestrutura que deve envolver R$ 150 bilhões para obras de concessões do governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário