Os manifestantes que protestavam em frente ao Congresso Nacional e que entraram em confronto com policiais militares já se dispersaram e deixaram o local. O ato foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), nesta terça-feira (7/4).
O grupo de sindicalistas pressiona os parlamentares contra a aprovação do Projeto de Lei 4330 de 2004, que amplia as possibilidades de contratação de mão de obra terceirizada no país. A sessão que apreciará o projeto ocorre hoje na Câmara dos Deputados.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estima que cerca de 2 mil pessoas tenham participado do ato. 200 policiais fizeram a segurança em frente ao Congresso, quatro pessoas foram detidas e oito ficaram feridas. A organização do movimento diz que 2,6 mil manifestantes estiveram no local. Por volta das 16h30, os organizadores do movimento retiraram o carro de som da frente do prédio do Parlamento. Ao menos três pessoas ficaram feridas no confronto entre policiais militares e manifestantes.
Durante os confrontos, pelo menos dois veículos particulares foram depredados. Um ônibus da PMDF também teve os vidros destruídos por manifestantes. Enquanto isso, deputados do PT e do PCdoB, como Orlando Silva (PCdoB-SP), discursavam em cima de um carro de som. Alguns manifestantes também atiraram pedaços de pau e projéteis contra a barreira policial e até rojões foram usados para atacar os policiais.
A PM, por sua vez, usou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para tentar dispersar a manifestação. O deputado Vicentinho (PT-SP), que participava do protesto, foi atingido com spray de pimenta e levado ao posto de saúde do Congresso.
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