O senador se comprometeu a manter apoio à CPI dos Fundos de Pensão, que ele ajudou a derrubar ao retirar sua assinatura junto a outros amarelões de seu partido coagidos pelo governo do PT.
Romário (PSB-RJ) sentiu a pressão e voltou atrás.
Quem garante o compromisso de Romário é Cássio Cunha Lima, do PSDB. Segundo o tucano, autor do novo requerimento, 27 senadores já deram apoio à instalação, exatamente o número mínimo necessário.
O rombo bilionário do PT nos fundos de pensão da Petrobras (Petros), dos Correios (Postalis), do Banco do Brasil (Previ) e da Caixa Econômica Federal (Funcef) serão investigados pela comissão.
A Petros, por exemplo, fechou o ano com o seu principal plano de previdência no vermelho pelo segundo ano consecutivo, com um déficit técnico de 6,2 bilhões de reais, segundo relatório obtido pelo Globo.
Se isso se confirmar, ela será obrigada a fazer o mesmo que o Postalis e o Funcef: cobrar dos participantes uma contribuição extra para cobrir o rombo.
Como lembrou o jornal, “a Petros entrou na mira da Lava-Jato depois que o advogado Carlos Alberto Pereira Costa, um dos auxiliares do doleiro Alberto Youssef, disse em delação premiada que João Vaccari Neto intermediava negócios na Petros e em outros fundos de pensão. O negócio envolvendo Vaccari teria rendido, segundo o advogado, 500 mil reais em propinas a ex-gerentes da Petros”.
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