sexta-feira, 19 de junho de 2015

MANOEL LARRÉ: "SAINDO DA FASE DO CINISMO PARA O DEBOCHE"



A reportagem do Jornal Sem Censura/Blog Farolinda/Blog OLINDA HOJE esteve, a convite de moradores, no terreno onde será construída a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Doce, para comprovar a veracidade da denúncia: a terraplenagem da área não avança e os trabalhos não aparecem.


Do jeito que a coisa está sendo tocada, a data estabelecida pelo prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) para a entrega – em dezembro de 2015 – é pura zombaria. Segundo os moradores, o prefeito saiu recentemente do modus operandi, ou seja, da fase do cinismo, das mentiras mandraquianas (Mandrake) para enveredar para o deboche.

Vejamos o que acontece: como foi citado, o prefeito está sendo investigado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Procuradoria Geral da República (PGR) e Ministério da Saúde (MS), por ato de improbidade administrativa, podendo responder por prevaricação, crime de responsabilidade (artigo 1., inciso I, do decreto-lei 201/67) e ainda ter que ressarcir os cofres públicos e pagar multas.

Também está sujeito à suspensão dos direitos políticos por não ter colocado em prática o decreto 38.151/2012 com ordem de serviço, assinado pelo então governador Eduardo Campos, em 04 de maio de 2012, para a implantação da UPA de Rio Doce ao custo de R$ 1.818,587,00 e, ainda, escondeu dos olindenses que ele próprio sancionou o decreto 344/2011, desapropriando o mesmo terreno com recursos da prefeitura municipal.


Quando tomou conhecimento da abertura do inquérito civil para apurar os fatos, correu junto com seus assessores e um grupo de vereadores (os mesmos das famosas e famigeradas faixas penduras nos postes da cidade) e no dia 22 de janeiro do corrente, armou uma tenda e assinou uma ordem de serviço para dar início à construção da UPA. Só que esqueceu as placas colocadas na área, aonde afirmava que a obra tinha iniciado em 27 de novembro de 2014.


Agora, pasmem os cidadãos de Olinda, a terraplenagem está atrasada e, com a chegada do inverno, vai paralisar de vez. E, para debochar dos moradores de Rio Doce, no dia da visita da reportagem ao local, só uma retroescavadeira e o maquinista estavam no terreno. Ele ia e voltava, de um lado para o outro, sem a máquina carregar ou escavar nada, gastando combustível (óleo diesel).


Quem passasse pelas proximidades entenderia que a limpeza do terreno estava a todo vapor, expresso. Pura parolagem. O deboche do prefeito de Olinda é um acinte às autoridades competentes do Estado. Como já afirmamos, é botar o burro na sombra e esperar que as autoridades se mexam.

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